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No Dia de Combate à Poliomielite, João César Mattogrosso alerta sobre a importância da vacinação para manter a erradicação da doença

24.10.2022 · 2:07 · Vereador João César Mattogrosso

Doença não é registrada no Brasil desde 1994, mas pode retornar caso a imunização em massa não seja mantida

Em 24 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à poliomielite e há 28 anos o Brasil registra a erradicação da doença.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. A estratégia adotada para a eliminação do vírus no país foi centrada na realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio (VOP).
Contudo, só é possível considerar a segurança da população quando a doença for erradicada no mundo e isso só ocorre por meio da imunização que só é possível com a vacina.
Defensor da vacinação, o vereador João César Mattogrosso (PSDB) alerta sobre a importância da atenção ao calendário vacinal, em especial das crianças.
“Informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que em se tratando de vacinas, Mato Grosso do Sul registra índices abaixo do esperado neste ano. Das nove vacinas previstas para a imunização de crianças de 0 a menores de 2 anos, por exemplo, as metas previstas pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, não foram alcançadas ainda em 2022, o que é preocupante, já que a imunização assegura a saúde coletiva, ao evitar o contágio de várias doenças”, avalia o vereador.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, até que a poliomielite seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território. Para evitar isso, é importante manter altas as taxas de cobertura vacinal e fazer vigilância constante, entre outras medidas.
Existem duas vacinas contra a poliomielite: a VPO-Sabin, ou vacina da gotinha, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade e até os 5 anos, as crianças devem receber doses de reforço anualmente. A outra é a vacina VIP ou Salk, administrada por via intramuscular, é indicada para pessoas expostas, com baixa imunidade, ou que viajarão para regiões onde o vírus ainda está ativo.
As vacinas contra a poliomielite foram desenvolvidas graças ao trabalho conjunto dos cientistas Jonas Salk e Albert Sabin, e dos que os antecederam nas primeiras pesquisas com vírus conduzidas a partir do início do século 20.
“A vacina é distribuída gratuitamente pela rede pública. Em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado mantém campanhas e iniciativas voltadas à alta cobertura vacinal. Precisamos, como cidadãos, manter a consciência e vacinar as crianças e acompanhar o calendário corretamente”, finaliza João César Mattogrosso.
Sobre a doença – A Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), podendo infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas). Pode provocar ou não paralisia.
A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, por onde penetra no organismo e depois alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. Se as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição forem infectadas, a doença pode ser mortal. O período de incubação varia de 5 a 35 dias, com mais frequência entre 7 e 14 dias.

Elci Holsback- Assessoria de Imprensa do vereador