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Eduardo Romero alerta sobre alimentar animais silvestres e cobra sinalização e proteção nas áreas de reserva

04.08.2014 · 12:00 · Vereador Eduardo Romero

Animais silvestres, especialmente dezenas de macacos, que vivem numa reserva no prolongamento da Avenida Vítor Meireles, no Jardim Ametista, correm risco por conta do contato diário com humanos. Outro local de preservação habitado por macacos é a mata do APA-Lageado, no bairro Maria Aparecida Pedrossian. Ali também correm riscos de doenças e atropelamentos. Nos dois casos, o vereador presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Eduardo Romero (PT do B) se manifestou pedindo providências, mas os problemas continuam.
 
Em relação à reserva do Jardim Ametista, diariamente os macacos recebem alimentos impróprios para animais (pirulitos, balas, geléias, paçoca, gomas, bolachas) e pela proximidade da mata com a rua  é comum registros de atropelamentos. Em março deste ano, a equipe do gabinete do vereador Eduardo Romero fez registros fotográficos no local e o parlamentar se manifestou publicamente pedindo providências, como não foi tomada medida de prevenção, em julho deste ano encaminhou à Semadur indicação pedindo a colocação de placas educativas sobre a presença de animais silvestres e também para o não fornecimento de aos animais.
 
Em relação à reserva do APA-Lageado, o parlamentar foi procurado pelo presidente do bairro Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Macedo, que relatou os problemas dos animais que vivem na reserva. Uma passarela suspensa que servia de travessia para os macacos evitarem contato com a rua está deteriorada e os animais há meses estão passando pelo chão e já ocorreram vários atropelamentos.
 
Eduardo Romero também se manifestou sobre o problema e como não foi resolvido novamente está comunicando à Semadur e à Seintrha para providências.
 
O vereador esteve no local em maio deste ano e verificou o estado da travessia suspensa. Além disso, o presidente do bairro solicitou mediação do parlamentar com o poder público sobre o prolongamento da Avenida Marinês Souza Gomes, conhecido como Via Ecológica, que divide a reserva APA-Lageado, no bairro Maria Aparecida Pedrossian, do condomínio Dahma, onde têm ocorrido vários acidentes de trânsito e atropelamento de animais silvestres, como tamanduás, quatis e capivaras.
 
Nos últimos meses, ao menos quatro acidentes de trânsito ocorreram na Via Ecológica, inclusive com a morte de uma motociclista. A rua é estreita e tem muitas curvas perigosas. Não há sinalização de trânsito indicando este perigo e nem impondo limite de velocidade. Também não orienta os condutores quanto à presença de animais silvestres na região.
 
A cerca que separa a Reserva APA-Lageado da via, em pelo menos quatro pontos, está caída. O presidente do bairro revela que foi por conta dos acidentes de trânsito, pela perda do controle da direção dos veículos que acabam parando no cercamento.
 
Com os pedidos da liderança comunitária, o gabinete do vereador Eduardo Romero encaminhou ofícios para duas secretarias. Um deles foi para a Semadur, informando e pedindo providência em relação à cerca que precisa ser arrumada para evitar a saída dos animais da reserva e, consequentemente, possível atropelamento.
 
Outro ofício foi encaminhado para a Seintrha. Foi reforçado o pedido para arrumar a cerca e também de sinalização da Via Ecológica.
 
‘As pessoas acham bonito o vai e vem dos animais silvestres e no caso dos macacos acabam dando alimento porque eles são receptivos e brincalhões, aparentemente uma atitude divertida. Mas temos que pensar que esta comida é de consumo humano e que pode causar doenças nos animais silvestres. Oferecer comida também os atrai para locais de riscos como as ruas’, destaca o vereador.
 
Eduardo Romero reforça ainda que ao alimentar os animais, a pessoa corre riscos de ataques, mordidas, além de estar alterando os hábitos dos animais silvestres.
 
Assessoria de Imprensa do Vereador