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Conselho e comerciantes pedem 'socorro' à Câmara para viabilizar videomonitoramento

27.08.2013 · 12:00 · Reunião

O vereador Otávio Trad (PT do B), representando a Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, junto do presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), e de membros do Conselho de Segurança do Centro, delegados e empresários realizaram nesta terça-feira (27) à noite, no plenário Edroim Reverdito, uma reunião para discutir os rumos do convênio firmado com o Ministério da Justiça para a implantação do videomonitoramento na Capital.

A preocupação dos comerciantes e do conselho é de que seja perdida a verba de R$ 1.057.333,32, sendo R$ 878.768,45 destinados para a compra de 22 câmeras e a instalação da central que funcionará junto ao prédio do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) e o restante pra compra de 14 motocicletas e 14 viaturas, bem como 400 uniformes para a guarda municipal.

Contudo, a licitação para a compra das câmeras foi suspensa, após a empresa E2 Tecnologia Soluções em Gestão Pública entrar na Justiça contra a Prefeitura de Campo Grande, para exigir mudanças no edital de licitação do serviço de videomonitoramento.

"Nosso pedido, quanto população, é que a Câmara interceda junto à Prefeitura, pois corremos o risco de perder essa verba. Precisamos agilizar o processo licitatório. Não podemos admitir que o dinheiro público seja tratado dessa forma", destaca o presidente do Conselho de Segurança do Centro, Adelaido Luiz. "Pedimos socorro para que a Câmara ajude nessa implantação", completa.

Outro ponto de discussão foi com relação à especificação técnica das câmeras, que cobririam a região central por 24 horas, mas sem infravermelho – impossibilitando o uso das imagens no período noturno. Durante a reunião, ficou definido o convite de um representante o IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), já na próxima semana, para sanar dúvidas com relação ao assunto. "Não conseguimos entender quais são essas características. Vamos enviar um requerimento nesta quinta-feira pedindo um detalhamento sobre essa situação e a da licitação", afirma o vereador Otávio Trad.

Autor da lei do videomonitoramento, o vereador Mario Cesar pediu agilidade no processo. "A Câmara fará o que puder para ajudar. Precisamos ver o por quê da licitação não continuar e se existe o engessamento desse convênio com relação ao tipo das câmeras e, caso não houver, buscar uma especificação que ajude tanto na segurança pública e no trânsito da cidade. Contudo, temos de ser rápidos para não perder essa verba", explica.

Vitor Yoshihara
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal