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Representante dos auxiliares pede liberação de mais 300 alvarás de táxi

14.03.2017 · 12:00 · Palavra Livre

A sessão ordinária desta terça-feira (14) contou com a participação de Edinaldo Ribeiro de Lima, representante dos auxiliares de táxis de Campo Grande, que fez uso da Tribuna para defender a categoria, que conta hoje com 680 profissionais, exigindo a liberação de mais 300 alvarás de táxi, destinados preferencialmente aos auxiliares.

De acordo com Edinaldo, “nossa classe dos auxiliares de táxi de Campo Grande hoje está se tornando insustentável, infelizmente nosso trabalho se tornou insustentável, muitos estão migrando para outras profissões. Anteriormente, a gente trabalhava, mesmo sofremos vários assaltos, pagando uma diária de R$ 235,00 e ainda conseguíamos ganhar alguma coisa para sustentar a família. Hoje passa-se 24 horas dentro de um carro, com toda vulnerabilidade que nós temos, sem segurança nenhuma, para levar de R$ 40,00 a 50,00 pra casa. Não está compensando mais, a classe dos auxiliares está com os dias contados”, afirmou.

O motorista de táxi destacou ainda que “não estamos contra a população e não estamos contra os motoristas de Uber. Nossas reivindicações precisam de muita união, perseverança e honestidade. Gostaria de pedir que olhassem com muito carinho, porque nossa situação é de total desassistência. Não temos plano de saúde, se um auxiliar fica doente, é substituído sem nenhuma assistência, quando perdemos a vida é a mesma coisa, não temos nada, nenhuma assistência”, disse.

Em seu pronunciamento, Edinaldo clamou aos vereadores a liberação de mais alvarás. “Para que a classe de 680 auxiliares na cidade de Campo Grande não morra é necessário, é fundamental, nós exigimos, por direito adquirido, a liberação de no mínimo 300 alvarás de táxi para os auxiliares, porque são pessoas com 15, 20, 25, 30 anos à espera de um alvará e muitos deles se foram sem essa conquista, sem o privilégio e o direito adquirido por tempo de serviço, sofrendo assaltos e esfaqueamentos. Muitos ficaram incapacitados de trabalhar. Olhem e por favor não deixem que os auxiliares se acabem, porque está acontecendo isso, infelizmente.

Por fim, Edinaldo revelou que “podemos fazer com que o preço seja mais acessível para população e temos condições de praticar um preço melhor, desde que eu não precise dividir em três meus ganhos, que hoje é dividido entre o carro, o permissionário e o que sobrar, se sobrar, fica com o auxiliar. Peço que abracem a nossa causa”, solicitou aos vereadores.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal