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Advogado da CNEC usa a Tribuna para defender a venda da instituição

26.02.2013 · 12:00 · Palavra Livre

 

A convite do vereador Alceu Bueno, o advogado Abadio Rezende, que representa a CNEC – Escola Cenecista de Educação Pré-Escolar e Ensino Fundamental “Oliva Enciso”, fez uso da Tribuna na sessão ordinária dessa terça-feira (26), na Câmara Municipal de Campo Grande, justificando a venda da instituição que fechou as portas no dia 20 dezembro de 2012.

 

De acordo com o advogado, a CNEC não é um patrimônio público e trata-se de uma propriedade privada de gestão autônoma. “O imóvel é privado, há mais de 40 anos pertenceu ao município e foi doado pela CNEC, que é uma escola respeita, pautada pelo princípio constitucional da livre iniciativa”, defendeu Abadio Rezende, em contraponto à fala do também advogado Mauro Sandres, que fez uso da Palavra na sessão ordinária da última quinta-feira (21) para protestar contra o fechamento da escola.

 

Abadio Rezende destacou que a escola deliberou pelo fechamento devido às dificuldades enfrentadas pela instituição de ensino. “Recebemos no ano passado 44 pedidos de transferência e apenas 3 pedidos de matrícula. Sem contar que o estacionamento no local é deficitário, tornando perigoso pegar os filhos na frente da escola. Por isso queremos vender e encontrar uma lugar melhor. A CNEC possui escolas em todo o Brasil e não quer sair de Campo Grande. Somos apenas uma empresa privada que quer vender seu prédio. A CNEC quer o direito de gerir seu patrimônio da melhor forma. Na verdade, a CNEC é privatizada. O imóvel está no nome dela, não há nenhum impedimento para essa venda”, afirmou o advogado.

 

Por fim, Abadio finalizou seu pronunciamento destacando que “A CNEC quer comprar um local novo, moderno, para colocar a escola na vanguarda da educação, como foi durante anos e quando se briga pela educação todos nós ganhamos”, ressaltou o causídico.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal