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Audiência pública proposta por William Maksoud reúne moradores, comerciantes e entidades para tratar sobre a área central de Campo Grande

16.08.2023 · 3:39 · Vereador William Maksoud

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Nesta quarta-feira (16) moradores, comerciantes, entidades e autoridades se reuniram em audiência pública, na Câmara Municipal, para buscar soluções para revitalização do centro de Campo Grande. O debate, que foi proposto pelo vereador William Maksoud – presidente da Comissão Permanente de Controle e Eficácia Legislativa [composta também pelos vereadores Luiza Ribeiro (vice), Prof. Juari, Júnior Coringa e Claudinho Serra] – abordou aspectos econômicos, sociais e culturais da região.

O presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, abriu os trabalhos falando sobre a relevância desse espaço de diálogo. “A Câmara Municipal colhe todas as opiniões das pessoas envolvidas para que, através de projetos ou outras ações, possamos trabalhar para que nosso centro de Campo Grande volte a ser o que era antes. A Câmara não pode fugir desse debate. Aqui que nasce a mudança. Vamos abrir o debate pois muitas coisas podem ser feitas por meio de ações do Legislativo”, disse o presidente.

“Ouvimos a comunidade sobre quais ações são necessárias para o resgate da convivência das famílias nessa área, que é tão tradicional na nossa Cidade Morena, com fomento do comércio, segurança, espaço de cultura e lazer de qualidade. Queremos fazer um diagnóstico do Centro, com encaminhamentos que virem propostas práticas”, disse Maksoud, proponente do debate.

David da Costa Teixeira, coordenador de planejamento da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), participou do evento e explicou o que compõe o centro de Campo Grande atualmente: atividades econômicas, moradia, atividades sociais, história e patrimônio.

O superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Mato Grosso do Sul, João Henrique dos Santos, lembrou que a região central é o ‘embrião’ da cidade. “Todo nosso patrimônio histórico reside na região central. Tudo isso não tem nenhum sentido se não tiver conexão com o morador. Essa área só vai melhorar quando tiver vida. Mas, que essa vida tenha uma ligação e se conecte com a região. Se aquilo que está no centro não faz sentido para o cidadão, não teremos melhorias”, apontou.

Ricardo Zanin, presidente do Rotary Club de Campo Grande também falou sobre a valorização da história da Capital.
“Nós do Rotary somos muito preocupados com o desenvolvimento econômico, saúde, educação e cultura e todos esses temas estão envolvidos ali. O centro da cidade é a história de Campo Grande”, destacou.

O empresário Chico Maia falou sobre a importância de atrair a população para o centro da cidade. “Para existir vida nova, tem que ter gente. Tem que povoar o centro. Fazer com que a Prefeitura, através de seus mecanismos de incentivo, faça com que as pessoas voltem a morar no centro. É muito difícil ter uma parte da cidade que, de dia, tem gente, e a noite, não. Campo Grande é uma cidade pujante, temos que olhar com carinho para aquele local que é onde nossa história começou”.

Diego Canzi Dalastra, presidente Associação do Construtores de Mato Grosso do Sul, também reforçou a ideia de incentivo para moradia no centro.
“Temos que trazer moradia para o centro e precisar de viabilidade econômica. Sem projeto público que incentiva a construção de novas moradias para área central, não vão construir lá. E com moradia instalada lá, todos os problemas serão resolvidas: segurança pública, comércio”, explicou.

Segurança pública e comércio

Paulo Sérgio Calvis, morador da região central, usou a palavra durante a audiência para falar sobre o tema da segurança pública e citou casos de assaltos e violência. “Não posso dizer que estou feliz morando no centro pois, está me custando caro”. Além disso, Paulo sugeriu a sincronização semafórica da região e a revitalização do Horto.

A presidente da Associação de Moradores do bairro Amambai, Rosane Nely, afirmou que o medo tem afastado os moradores da área central. “É um problema de saúde, de direitos humanos, de todas as secretarias. Precisamos desenvolver um projeto de políticas públicas para atender os dependentes químicos. O que adiantou a 14 de Julho com os vândalos depredando? O Centro está sendo desocupado por medo”, reclamou.

O presidente do Conselho de Segurança da Região Central, José Luiz Kreutz, afirmou que faltam políticas públicas para os moradores de rua. “Os comércios estão sendo arrombados a noite. Há roubos de fios de luz indiscriminadamente. Precisamos ter uma política pública mais austera. Para onde vai esse material roubado? O que a Prefeitura faz para que os moradores de rua tenham uma vida digna?”, questionou.

Presidente da Associação de Moradores do Caiobá II, Wesley Neres defendeu investimentos também nas periferias. “Há problemas com usuários de drogas, com roubos e furtos. Mas, se o trabalho não for feito olhando a periferia, o Centro não vai melhorar. O trabalho tem que ser feito investindo na educação das crianças nas comunidades. O trabalho de investimento na educação deve ser feito”, defendeu.

Ivanildo Soares da Silva, presidente da associação de moradores do bairro Coophavila II ressaltou a parceria com o vereador William Maksoud, citando diversas melhorias realizadas no bairro com apoio do vereador.

Eduardo Cabral, presidente da associação de moradores do bairro Cabreúva pediu atenção para o problema social dos moradores de rua e usuários de drogas e pediu mais segurança no centro.

O presidente da Associação dos comerciantes do Camelódromo, Narciso Soares dos Santos, continuou o debate sobre a questão da segurança. “Precisamos de segurança hoje urgente porque a criminalidade tomou conta. Estacionamento também é caro, precisamos de estacionamento para que o pai de família possa vir ao comércio do centro com segurança”, ressaltou.

Estiveram presentes no debate também Sérgio Padovan – Secretário Adjunto da Secretária Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin); João Eulógio Barbosa de Matos – Presidente do Conselho Regional da Região Urbana do Centro; João Francisco Fornari Denardi – Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul; Geraldo Barbosa de Paiva – Sindicato das Empresas de Compra Venda Locação e Administração de Imóveis dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado de Mato Grosso do Sul; Paulo Rezek- Presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Área Central; Kiko Bandeira – chefe de gabinete do deputado João César Mattogrosso; André Lacerda – assessor do deputado Beto Pereira; Eduardo Cabral – presidente da associação de moradores do bairro Cabreúva; Sr. Pereira – presidente da associação de moradores do Estrela Park; sr. Betinho Rodrigues – presidente da associação de moradores do bairro São Jorge da Lagoa; Margareth Flores – representante do grupo de empreendedoras de mulheres do Coophavila II; representantes da Associação Renasce a Esperança; Wilton dos Santos Lopes – representante do sindicato dos trabalhadores dos Correios de MS; Wagner Borges – proprietário do Hotel Campo Grande; entre outras personalidades.

Assessoria de Imprensa do Vereador