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Tiago Vargas clama por justiça e recorre novamente ao STJ após levar “tapetão” em sua candidatura a deputado estadual

13.02.2023 · 1:53 · Vereador Tiago Vargas

A luta do vereador Tiago Vargas na justiça continua para conquistar o seu direito ao mandato de deputado estadual de volta. Eleito nas últimas eleições com 18.288 votos ante os 15.994 do suplente Pedrossian Neto, Vargas não assumiu o cargo parlamentar estadual, mesmo apresentando o melhor desempenho entre os candidatos do partido, tendo o recurso apresentado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul deferido após recorrer a impugnação do Tribunal Superior Eleitoral.

“Respeitamos e acreditamos na justiça, porém, dentro das possibilidades legais, nos é permitido divergir do entendimento do juízo sobre as questões que lhe são apresentados. Nesse caso, interpusemos Agravo Interno com o objetivo de ver o recurso analisado pelo colegiado”, explica Tiago Vargas.

Para o advogado e também representante do vereador Tiago Vargas, Ronei Barbosa, “em que pese o julgador ser livre para formar seu convencimento, com todo respeito, a decisão monocrática não teve qualquer fundamento lógico, pelo contrário, afrontou severamente a súmula 07 do STJ e a súmula 735 do STF, bem como as diversas jurisprudências do STJ que decorrem da mesma questão levada à Corte Superior”.

Ronei Barbosa ainda ressalta que qualquer pessoa que tenha o básico de interpretação das normas, é capaz de verificar que foi uma decisão, “no mínimo, absurda”. Ele destaca que “vamos seguir na busca de uma análise profunda da questão, tendo o Agravo Interno interposto a medida legal que nos cabe”.

O jurista acrescenta ainda que “é importante ressaltar que não foi a decisão proferida pelo TSE que retirou o mandato do parlamentar Tiago Vargas, mas, sim, a decisão monocrática do ministro do STJ, melhor dizendo, a decisão do TSE dependia da decisão do STJ”.

Tiago Vargas se revolta com a situação, já que conseguiu a vitória “na raça, com pé no chão, fé em Deus e com o apoio dos que acreditam na nova política”. O parlamentar diz que não ficará à mercê de uma decisão monocrática. “Vou continuar lutando pelo mandato que me foi legitimado pela população, pelas pessoas que confiaram e confiam em meu trabalho. Fui injustiçado pelo tapetão na cara dura”, conclui.

Assessoria de Imprensa do Vereador