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Professor João Rocha sugere e Comissão Especial é formada para acompanhar investigações sobre a saúde na capital

26.03.2013 · 12:00 · Vereador Profº. João Rocha

 

A sessão desta terça-feira na Câmara, marcada pela discussão em torno da instalação ou não da 'CPI da Saúde', teve um final feliz, mesmo depois de vaias e exaltações no seu decorrer.
 
Num dos momentos mais tensos, a sessão chegou a ser suspensa, depois da tentativa do Vereador Professor João Rocha em propor outra solução que não a da instalação de uma CPI.
 
Após uma reunião dos vereadores, João Rocha retomou sua fala onde conseguiu concluir sua proposta e convencer os colegas que a melhor saída para o impasse seria a criação de uma 'Comissão Especial' formada pelos membros da Comissão permanente de Saúde da Câmara e mais quatro outros vereadores.
 
Argumentando que a instalação da CPI poderia leva-los a oferecer ao Ministério Publico uma denuncia com muito menos subsídios do que o MP já tem e que, não traria um resultado satisfatório, o Vereador conseguiu apaziguar os ânimos.
 
"Nossa preocupação é que, enquanto se discute de que forma vamos intervir, pessoas estão morrendo". Disparou João Rocha.
 
Depois de decidido pela formação da Comissão Especial, da qual o Vereador João Rocha se fez membro, junto dos colegas Zeca do PT, Gilmar e Luiza Ribeiro, João falou da necessidade que se dê suporte ao novo Conselho Curador, para que o trabalho do Hospital, vital para tantas pessoas em tratamento, não pare. "Precisamos separar o hospital, da diretoria afastada. Precisamos preservar a instituição que presta um serviço dos mais importantes e garantir a continuidade desses serviços". Ponderou.
 
A Comissão, em consonância com o Conselho Curador, acompanhará, segundo o Professor João Rocha, todos os movimentos da Justiça em torno do tema, bem como discutirá e irá propor ações que possam colaborar com o fim dos impasses. "Nos preocupa a paralisação dos repasses, nos preocupa o julgamento das pessoas envolvidas no escândalo mas, volto a ressaltar, nos preocupam muito mais a possibilidade de deixar pessoas sem o atendimento que precisam". Finalizou.
 
 
 
Kelly Venturini
Assessora do PROFESSOR JOÃO ROCHA