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Dia Municipal de Mobilização pelo Fim da Violência contra a Mulher é celebrado nesta segunda-feira (25)

25.11.2019 · 12:00 · Vereador Delegado Wellington

Com o intuito de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher, bem como divulgar os mecanismos legais existentes para coibir a violência, o Dia Municipal de Mobilização pelo Fim da Violência Contra a Mulher instituído pela Lei 5.974/18 de autoria do vereador Delegado Wellington (PSDB) é celebrado nesta segunda-feira (25).

Além da conscientização, a lei prevê ainda a realização de ações como, mobilização, palestras, debates, encontros, panfletagens, eventos e seminários, visando ao enfrentamento à violência contra a mulher. Outro fator apresentado é instituir no Calendário Municipal de Campo Grande a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

“Medidas isoladas não resolvem. É preciso implementar ações integradas entre órgãos e comunidade, de forma horizontalizada e planejada. Precisamos trabalhar a prevenção, e uma das formas de trabalhar a prevenção é conhecer o problema. Portanto a data é mais do que um dia de comemoração, é um dia de conscientização sobre a importância da prevenção e combate à violência contra a mulher”, esclarece Delegado Wellington.

Muitas vezes o medo é um dos fatores que mais contribui para o silêncio por parte das mulheres nos casos de violência, muitas vezes fortalecido nas relações pessoais e familiares, desta forma o parlamentar destaca que todos devem estar envolvidos neste processo para que a violência contra a mulher seja erradicada.  “Você não precisa ser a vítima para denunciar, ao contrário do ditado popular. O vizinho, o amigo, familiares podem ligar no 180 e apoiar essa mulher que está vivendo uma situação de violência a buscar os seus direitos. As delegacias estão abertas 24 horas e dispões de toda a estrutura para agir nestes casos”, ressaltou.

Dados – De acordo com levantamento do Datafolha feito em fevereiro deste ano, sob encomenda da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), anualmente, cerca de 1,6 milhão de mulheres são espancadas ou sofrem tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passam por algum tipo de assédio. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico.

 

A pesquisa mostrou ainda que após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciam o agressor ou procuram ajuda. Grande parte das mulheres que sofreram violência dizem que o agressor era alguém conhecido (76,4%). Mulheres pretas e pardas são mais vitimadas do que as brancas; as jovens, mais do que as mais velhas.

Assessoria de Imprensa do Vereador