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Elementos de alta periculosidade são uma assessoria do crime, diz Paulo Pedra

27.10.2009 · 12:00 · Outras Notícias

O debate ocorrido na manhã desta terça-feira (27), durante o uso da Palavra Livre, na Sessão Ordinária, da Câmara Municipal, girou em torno da transferência, em caráter emergencial, de líderes de três facções criminosas dos presídios de Bangu I, Bangu III e Vicente Piragibe, do Rio de Janeiro, para a Penitenciária Federal de Campo Grande.

Ao fazer seu pronunciamento, o vereador Paulo Pedra (PDT) disse que é lícito o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) apoiar o movimento encabeçado por autoridades do Estado, para impedir a estada dos representantes de segmentos do crime organizado, na Capital de Mato Grosso do Sul. “Esses elementos de alta periculosidade são uma assessoria do crime”, disparou o parlamentar.

Na oportunidade, Pedra disse que o momento de alerta também é de reflexão. “Não é hora de pagar melhor ao guarda civil, de estruturar o município? De cobrar do governo federal investimentos aos locais próximos ao presídio federal. Temos que fazer uma política de cobrança. O nosso guarda civil está ganhando quanto? Ele cuida nossos prédios públicos e ganhando apenas um salário mínimo”, polemizou o Paulo Pedra.

Segundo o vereador, os guardas municipais precisam ter melhores condições de trabalho, com infra-estrutura, para auxiliar as ações da Policia Militar. “Temos que deixar claro que não adianta só falar e espernear”, disse Pedra.

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, vereador Cabo Almi (PT) aparteou Paulo Pedra salientando que  “a Guarda Municipal é peça fundamental para a segurança do país. A cidade de Campo Grande tem uma dívida com seus servidores precisa rever os planos de cargos e carreiras para o servidor de Campo Grande”, salientou Cabo Almi.

Ana Rita Chagas

Assessoria de Imprensa Câmara Municipal