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Escola do Legislativo e Frente Ambientalista realizam seminário sobre ICMS Ecológico

28.05.2014 · 12:00 · Eventos

Os gestores municipais terão a oportunidade de conhecer ou aprimorar seus conhecimentos sobre o ICMS Ecológico, no dia 3 de junho, terça-feira, a partir das 14h, na Câmara Municipal de Campo Grande. Seminário sobre o assunto vai reunir vereadores, prefeitos e secretários municipais, com palestra do especialista Flávio Ojidos.
 
O evento é promovido pela Escola do Legislativo da Câmara de Campo Grande e pela Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas, que tem como coordenador na Região Centro-Oeste o vereador de Campo Grande, Eduardo Romero (PT do B).
 
Durante o seminário os gestores municipais receberão informações de como trabalhar em seus municípios para receber cotas do ICMS Ecológico. Atualmente dez cidades do Mato Grosso do Sul ainda não recebem estes repasses.
 
O vereador Eduardo Romero destaca que o ICMS Ecológico é uma forma dos gestores levarem mais recursos para suas cidades. ‘Este é um dos papeis da Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas: o de contribuir com as cidades nas questões ambientais, observando possibilidades de crescimento, mediar, trazer conhecimento’, destaca.
 
O palestrante
 
Flávio Ojidos é consultor ambiental, advogado especialista em direito ambiental constitucional, idealizador do Banco de Áreas Verdes, conselheiro consultivo do Instituto eco Solidário e consultor jurídico do site ICMS Ecológico, da TNC – The Nature Conservancy.
 
As inscrições para o seminário podem ser feitas por meio do site da Câmara de Campo Grande (www.camara.ms.gov.br). No site opte pelo banner sobre o seminário. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones 3316-1534 ou 3316-1535.
 
ICMS Ecológico
 
Por se tratar de um mecanismo fiscal que não mexe no bolso do contribuinte, pois diz respeito ao repasse obrigatório de parte dos valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhidos pelos estados, o ICMS Ecológico passa a ser um dos critérios para o repasse desses valores e premia os municípios que possuem, por exemplo, Unidades de Conservação e áreas de mananciais.
 
O município que preserva suas florestas e conserva sua biodiversidade ganha uma pontuação maior nos critérios de repasse e recebe recursos financeiros a título de compensação pelas áreas destinadas à conservação, e, ao mesmo tempo, um incentivo para a manutenção e criação de novas áreas para a conservação da biodiversidade. Nesse sentido, o ICMS Ecológico é uma forma de Pagamento por Serviços Ambientais pela conservação de biodiversidade.
 
 
Lucas Junot e Elânio Rodrigues
Assessoria de Imprensa do Vereador