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Em solenidade, Médico Parlamentar lembrou sua participação no Projeto Rondon quando ainda era acadêmico de Medicina

31.05.2019 · 12:00 · Vereador Dr. Loester

Nesta sexta-feira (31), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande realizaram Sessão Solene em comemoração ao aniversário de nascimento do “Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon – Patrono das Comunicações”. O vereador Dr. Loester Nunes de Oliveira (MDB) presidiu a sessão, e em seu discurso lembrou quando participou do Projeto Rondon quando ainda era Acadêmico de Medicina.

“Eu me sinto tranquilo em falar neste momento sobre este grande brasileiro, e seu projeto, o “Projeto Rondon” no qual eu conheci. Em 1971, eu estava no 3º ano de Medicina e junto com outros universitários daqui de Campo Grande e Cuiabá fomos para Minas gerais, no vale do Jetinquinhonha, na Cidade de Araçuaí onde era nossa sede. Lá nossa missão era fazer ações de prevenção de saúde, avaliação, orientação, fazíamos o atendimento e prescrevíamos o diagnóstico. Foi uma honra e uma experiência incrível participar deste Projeto, pois eu conheci as diferenças que existe neste imenso Brasil, e ali à época era uma pobreza intensa, vocês nem imaginam! E eu pude ver in loco, o que a gente só via em livros, eu vi as mulas carregando as coisas no lombo, porque lá não existia carros. Então meus senhores, lá era assim. Essa extrema pobreza era acompanhada da falta de saneamento básico, existia apenas um cinema. Igrejas tinha bastante, e toda quarta-feira tinha uma procissão. Então, assim que finalizamos o curso e retornamos para a capital, pude entender que a gente tinha muito ainda o que fazer depois de formado. Peço que conheça a história de Marechal Rondon e vocês vão se inspirar e vão admira – lo!  A vocês Homenageados, meus Parabéns! Porque receber esta comenda é sinal de muito merecimento, Parabéns e Bom Dia à todos,” finalizou Dr Loester,”.

A solenidade foi promovida pelos vereadores Dr. Loester e Veterinário Francisco, e instituída na Casa de Leis por meio da Resolução nº. 1.284/18.

Marechal Cândido Mariano Rondon

Foi o maior desbravador, civilizador sertanista, bandeirante e inspetor militar de fronteiras em terras e selvas tropicais em favor do indígena. Além de ser positivista e adepto da Religião da Humanidade, foi um grande humanista.

Em 1925 o Físico Albert Einstein o indicou ao Prêmio Nobel da Paz, através de Carta, Einstein não o encontrou pessoalmente, apenas ouvira falar dele com grande entusiasmo. Essa carta foi encontrada em 1994 em Jerusalém por um professor de Astronomia e Ciência, Alfredo tolmasquim.

Patrono da Arma de Comunicações por haver chefiado a implantação no Brasil de 8 mil Kilometros de linhas telegráficas. O “Pai Branco, o “Apóstolo das Selvas de nossa população indígena, por ele redimida, valorizada, protegida de massacres e explorações, compreendida e amada, fiel ao seu lema “Matar, nunca. Morrer sim, se preciso for”.

Foi consagrado, de justiça na voz da História, pelo Povo Brasileiro, como Marechal Honorário do Exército, por decisão do Congresso Nacional. Além de ser dado o seu nome ao Território e atual Estado de Rondônia (de Rondon) que ele desbravara. Em seus quase 93 anos de vida, o Marechal foi fidelíssimo ao seu pensamento: “Mais importante que a vida é o espírito com o qual a vivemos.”

Em 1925 o Físico Albert Einstein o indicou ao Prêmio Nobel da Paz, através de Carta, Einstein não o encontrou pessoalmente, apenas ouvira falar dele com grande entusiasmo. Essa carta foi encontrada em 1994 em Jerusalém por um professor de Astronomia e Ciência, Alfredo tolmasquim.

Mas indicação oficial para o Prêmio Nobel  aconteceu em 1957, pela Esplorer Club de Nova Iorque, porque o reconheceram como ardoroso defensor das telecomunicações ao longo de seu trabalho.

Andrea Barros
Assessoria de Imprensa do Vereador