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De olho na produtividade e bem-estar, Câmara realiza palestra sobre ergonomia no trabalho

27.09.2021 · 12:00 · Outras Notícias

Com objetivo de melhorar a saúde, bem-estar e a produtividade de seus servidores, a Câmara Municipal de Campo Grande realizou, na manhã desta segunda-feira (27), a palestra “Ergonomia: produtividade e saúde no ambiente de trabalho”. Promovido pela Escola do Legislativo, o seminário foi ministrado pelo especialista Florisval Salles Junior, que atua como consultor nas áreas de ergonomia e treinamento profissional, além de ser professor, palestrante e escritor.

“A ergonomia nada mais é do que a adaptação do espaço de trabalho ao usuário. Durante muito tempo, acreditou-se que o homem, por sua versatilidade, deveria se adaptar ao espaço de trabalho, mas, na realidade, é o oposto. O espaço que precisa ser planejado para que se adapte ao usuário sem causar danos ou malefícios à sua saúde”, afirmou o palestrante.

Segundo o site Saúde Ocupacional, a ergonomia é o estudo científico das relações entre “homem e máquina” e se preocupa com a segurança e eficiência do modo com que aqueles dois interagem entre si e com o meio. Trata-se de uma importante ferramenta que influencia diretamente na capacidade produtiva e na saúde do trabalhador.

“É um tema importante, pois envolve duas coisas muito sérias: a produtividade e a saúde. Um ambiente ergonômico e devidamente projetado, um espaço inteligente, é capaz de aumentar a produtividade em cerca de 22%. É como se você tivesse 100 funcionários e passasse a ter 122 de uma hora para a outra”, comparou.

Segundo dados da Previdência Social, doenças relacionadas a riscos ergonômicos já superaram os acidentes convencionais, como quedas e fraturas, e correspondem a pelo menos 20% dos afastamentos. Por isso, foi criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a norma regulamentadora 17 (NR17), que é um conjunto de regras que precisam ser cumpridas em todo território nacional.

“Se você tiver um ambiente adequado, com ventilação, iluminação, por exemplo, evita-se fadiga, problemas de coluna e outros distúrbios físicos. São distúrbios cada vez mais comuns e que fazem mal, e muitas vezes vão ser sentidos lá na frente, quando a pessoa está perto da aposentadoria”, completou o especialista, que possui experiência de 16 anos como docente e atualmente leciona como professor de pós-graduação e mestrado.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal