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Câmara sedia evento do Movimento Mãe Águia de Combate à Exploração Sexual de Crianças

09.05.2014 · 12:00 · Eventos

A Câmara Municipal de Campo Grande sediou na manhã desta sexta-feira (9) o primeiro evento promovido pelo Movimento Mãe Águia no Combate à Violência Sexual cometida com crianças e adolescentes em alusão ao Dia 18 de maio – Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

 

O evento teve como objetivo apresentar os dados de uma pesquisa realizada pelo Movimento durante um ano com cada uma das regiões de Campo Grande para fazer um diagnóstico da exploração sexual na Capital.

 

De acordo com a presidente do Movimento Mãe Águia, Daniela de Cássia Duarte, “Fizemos essa pesquisa em 2012 com 2.682 famílias benefíciárias, que participaram de palestras e oficinas. Ficamos um mês em cada região, trabalhando em três linhas, querendo saber o que as famílias pensam sobre o abuso, o que deve ser melhorado no enfrentando à exploração sexual e porque elas acham que algumas famílias são coniventes com o abuso. Tracei um perfil dessas famílias e elaborei gráficos por região, que serão importantes e ajudarão muito na criação de políticas públicas de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, na conscientização da sociedade e no incentivo para que mais empresas sejam signatárias da nossa associação”, afirmou a assistente social que já trabalha há 11 anos no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes em Campo Grande.

 

Na ocasião também foi apresentada a diretoria do Movimento Mãe Águia, fundado em 20 de dezembro de 2013, composta por oito membros. O evento teve a participação da psicóloga e conselheira tutelar, Meliane Higa Cimatti Klimpel do Nascimento, que proferiu uma palestra aos presentes.

 

O Movimento Mãe Águia contou com o apoio de acadêmicas do curso de Serviço Social, da Uniasselvi, da Turma 2016, que colaboraram com o evento. Segundo a representante da turma Geiziany Rodrigues, “o trabalho do Movimento Mãe Águia contribui muito na divulgação do que é a exploração sexual, porque muitos não sabem, acham que é normal um idoso manter relações com uma menor de 12 anos. Isso é cultural e precisamos mudar isso”, afirmou. A acadêmica Digelaine Cortes destacou que “atividades como essa favorecem os acadêmicos a conhecerem melhor como os profissionais da área trabalham na prática, assim já vamos conhecendo um pouco mais como é o trabalho dos assistentes sociais”, revelou.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal