ícone whatsapp

Veterinário Francisco participa do 1º Simpósio Itinerante para Atualização em Bem-Estar Animal e Políticas Públicas

09.11.2018 · 12:00 · Vereador Veterinário Francisco

O vereador veterinário Francisco (PSB) participou, na noite desta quinta-feira (8), do 1º Simpósio Itinerante para Atualização em Bem-Estar Animal e Políticas Públicas. O evento foi realizado na sede da OAB-MS e foi uma parceria da Ordem com a ONG Ame Mais de Três Lagoas. “Eu milito na causa animal faz mais de 40 anos. Sei que é uma luta difícil, pois não tem políticas públicas nessa área. Poucos incentivos. Eu fui eleito para trabalhar pela bandeira da causa animal e já conseguimos algumas vitórias como a criação da Comissão do Bem-Estar animal na Câmara, o Fórum e  o conselho. Recentemente, conseguimos a aprovação da Farmapet. Nosso trabalho é formiguinha, mas vamos conseguir melhorar a qualidade de vida dos nosso anjinhos de quatro patas”, explica o vereador veterinário Francisco que é presidente Comissão Permanente de Defesa do Bem-Estar e Direitos dos Animais.

Segundo o idealizador do evento, o diretor-residente da Ong Ame Mais Beto Araujo, esse simpósio é uma forma de trocar informações, esclarecer equívocos e mostrar casos de sucessos nas políticas públicas voltadas para causa animal.  Ele explicou que entrou na causa animal quando a família recolheu alguns cachorros e depois ele assumiu a guarda de 35 cachorros a partir daí ele brigou com a família e acabou indo para Três Lagoas quando abriu a Ong Ame Mais e conseguiu juridicamente depois de seis anos que a Prefeitura fosse responsabilidade pelas mortes de cão e gatos sendo multada por R$ 1000 mil por dia. ”Eu consegui essa transformação em Três Lagoas e não foi por boa vontade da Prefeitura foi tudo na base da Justiça. Tanto é que em lá temos até castramóvel”, explica Beto Araujo.

A Diretora-Presidente da Ong Quintal de São Francisco (SP), Angela Caruso, que trabalha com essa bandeira desde 1989, explica que a causa animal é vista pela sociedade e quem atua nessa área são sentinelas divulgando e fiscalizando o trabalho com os animais. Angela Caruso brinca que militantes como ela são chamadas de “protelocas”, pois algumas tomam mais ansiolíticos e outras menos, pois só assim para lidar com o sofrimento e abandono tornando as protetoras mais passionais. Ela explica que não só em Campo Grande, mas em várias cidades estão pipocando pessoas na área política na defesa da causa animal, mas a população é consciente se colocou no cargo e não fez o que prometeu o próprio povo vai tirar.   “Sabemos que falta de investimento no município e Estado são varias, mas nos podemos deixar a causa animal em 5° ou 7° lugar ela tem que ocupar o mesmo lugar de necessidade e importância das outras. Quem faz para equiparar somos nos, pois as autoridades precisam ser sacudidas”, explica.

Angela Caruso comenta ainda que o médico da Família  não foi preparado para atender o todo e ver os pets como indivíduos que fazem parte da família que precisam de cuidados como uma criança. “No questionário feito pelo medico não tem se a família possui pets como eles vivem e isso faz diferença em diagnósticos. Outro exemplo é a violência domestica chega a clinica um cão todo quebrado o medico conserta. Se ele voltar todo machucado o profissional deve alerta a polícia, mas o medico veterinário não foi treinado para isso e muitas vezes também não quer se envolver.”, argumenta.

Para o professor doutor Paulo Anselmo Nunes Felippe que é Diretor do Departamento de defesa e bem-estar da cidade de Campinas, que é referência em políticas públicas em causa animal no Brasil, o diálogo com a sociedade é uma das principais dicas para conseguir políticas publicas efetivas. Ela explica o principal modelo é abrir a discussão com a sociedade que é o papel do Conselho “É muito importante a discussão de políticas públicas adaptáveis ao seu município para fazer com que a proteção reme tudo para o mesmo lado para não ter dissidência e fortifique a implantação de políticas públicas”, argumenta.

Ele comenta ainda que em Campinas o conselho foi criado em 1994 onde começou a ser discutido com a sociedade e universidades buscando caminhos para proteger e dar qualidade de vida. “Nosso departamento surgiu do útero do conselho e das políticas. O importante também é saber onde vai ser a estrutura administrativa onde ela vai estar ligada. Em Campinas nos resolvermos de forma acertada a nossa realidade que o departamento fosse ligado a Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que é uma secretaria que tem haver com a fauna doméstica e silvestre. Nos conseguimos recursos próprios e de fundo antigo e conseguimos estabelecer leis para fundamentar o nosso trabalho”, explica.

Eduardo Penedo
Assessoria de Imprensa do Vereador