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Veterinário Francisco cobra serviços de patrolamento e encascalhamento em bairros da Capital

19.04.2018 · 12:00 · Vereador Veterinário Francisco

A falta de asfalto ainda é uma realidade em Campo Grande que acaba trazendo transtornos desde atolar os carros em dias e chuvas e causar, em razão da poeira em dias de ventania, problemas respiratórios.  Na capital morena, cerca de 1.100 quilômetros das ruas do perímetro urbano não possuem pavimentação.

Para tentar resolver esse problema, a população dos bairros Vila Carlota, Morumbi, Jardim Botânico I e II, Pioneiros, Porto Galo e Jardim Anápolis entrou em contato com o vereador veterinário Francisco (PSB) para que cobre do Poder Público municipal providências nem que sejam apenas patrolamento e encascalhamento das ruas desses bairros para amenizar esses transtornos causados pela falta de asfalto na região.  Além desses pedidos, o veterinário Francisco ainda apresentou nesta quinta-feira 50 indicações tapa-buraco, sinalização com placas indicando nome de Rua e CEP.

Essa falta de atenção do Poder Público, esta causando problemas financeiros e de saúde para a família da manicure Elizabeth Cristina Veigas de Alencar, moradora do Jardim Morumbi. Ela conta que quando chove a rua que mora fica tomada por lama e já chegou a atolar o carro ao tentar sair de casa. Elizabeth de Alencar comenta ainda que o filho de cinco anos têm problemas respiratório e o fato agrava no período de seca , pois a poeira toma conta da casa. “Eu moro aqui no bairro faz quatro anos e é sagrado choveu um pouco mais forte tem que tomar cuidado para não atolar o carro. Já no período de seca ataca a renite do meu filho e eu tenho que correr para o médico”, explica.

Já o personal Adriano Feitosa, 30 anos, também morador do bairro Morumbi, explicou que um dos motivos que fez trocar o carro por uma moto foi as varias vezes que ficou atolado no lamaçal que ocorre no período de chuva na rua onde mora. “Eu troquei meu carro depois que atolei três em uma semana tentando sair de casa. Cheguei a colocar madeiras e pedras, mas mesmo assim não adiantou”, lamenta.

Segundo a Prefeitura, o valor de referência dos serviços a serem executados foi fixado em mais de R$ 30,9 milhões, para o período de um ano. O investimento varia conforme extensão das vias não pavimentadas de cada região urbana, além do custo da logística para levar o cascalho necessário.

Entre as cinco regiões urbanas com ruas não pavimentadas em Campo Grande, a do Anhanduizinho, que corresponde ao lote 1 da concorrência, tem a maior malha não pavimentada, com 272 km, cujo custo estimado em R$ 5,4 milhões.

Listada como lote 2, a região do Córrego do Bandeira, com 199 km de vias não pavimentadas, tem valor de referência estipulado em  R$ 4,2 milhões. O lote 3, Imbirussu, com 112 km, foi estimado em R$ 3,1 milhões.

Já o chamado lote 4, Região do Lagoa, com 181 km de vias, teve custo de manutenção orçado em R$ 5,1 milhões e o lote 5, região do Prosa, R$ 6,7 milhões, para 210 km. A manutenção dos 117 quilômetros de ruas sem asfalto na Região do Segredo foi orçada em R$ 6,2 milhões.

 

Eduardo Penedo
Assessoria de Imprensa do vereador