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Falta de planejamento ambiental pode trazer problemas no futuro, diz Vereador Delegado Wellington

05.06.2017 · 12:00 · Vereador Delegado Wellington

A perita ambiental, Ana Cristiana Franzoloso, usou a tribuna da Câmara municipal de Campo Grande na última quinta-feira (1), para falar sobre educação ambiental e resíduos sólidos. 

De acordo com Cristina, Campo Grande tem 700 toneladas de resíduos ao dia para 1 milhão de habitantes. “Temos uma problemática muito grande, pois no Brasil estamos gerando 80 milhões de toneladas de resíduos, isso em era estimativa de 2015”, explicou. 

Ainda conforme a perita, a expressão lixo não é mais utilizada, e sim resíduo e rejeito. “Resíduo é tudo que pode ser processado e voltando ao novo ambiente como novo produto e rejeito o que não tem mais função. Os resíduos podem ser transformados 60% para o ambiente”.

Para ela, essa mudança de comportamento, só vai acontecer quando o individuo ter conhecimento e responsabilidade. “Ele será o estrategistico de hoje e de amanhã. A palavras chama-se educação ambiental”. 

O vereador delegado Wellington ressaltou que “esse assunto envolve várias questões e não somente o Plano Nacional de Resíduos Sólidos”, no qual Campo Grande está deixando a desejar. 

Vereador ainda diz que quando se fala de resíduos sólidos, “não pensamos na dimensão, no que é feito especificamente com os resíduos coletados nas construções. Hoje Campo Grande não tem nenhuma empresa que faça o tratamento, retira o concreto do aço para trabalharmos a questão da reciclagem.”

Lixão

Segundo o parlamentar, criaram uma situação no aterro de Campo Grande, “que estava ruim, mas ficou pior, isso porque tiraram o lixão e colocaram as pessoas em outro lugar. Deram um sonho de uma casa própria, mas isso não aconteceu”, afirmou. 

De acordo com o Wellington, a Câmara tem compromisso com a empresa Mohrar. “Pois ela levou as pessoas para lá, tomou o dinheiro público e tem pessoas que vivem disso”, comentou. 

Para o vereador, o lixo tem muitas riquezas, pois muitas pessoas vivem disso. Mas explicou que não existe política pública adequada, o que acaba fazendo com que elas entram para o mundo das drogas. “Esse é o grande problema”, avaliou Wellington.                        

Fábio Trindade

Assessoria de Imprensa do Vereador