Dr. Sami destaca importância de serviço gratuito da UFMS voltado a pacientes com Parkinson

11.04.2017 · 12:00 · Vereador Dr. Wilson Sami

Doença neurológica que afeta a coordenação motora, fala e mobilidade, o Parkinson atinge cerca de 200 mil pessoas ao ano, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o que equivale a 1% da população a partir dos 65 anos.

Para registrar a importância do esclarecimento, 11 de abril é o Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson. Na sessão desta terça-feira o tema foi debatido na Câmara Municipal da Capital, que recebeu o professor de Fisioterapia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Gustavo Christofoletti que falou sobre o assunto e o trabalho desenvolvido pela instituição de ensino no atendimento a pacientes que sofrem com a doença.

“A Universidade realiza em média 50 atendimentos duas vezes na semana, com o objetivo de melhorar a capacidade motora e cognitiva dos pacientes com Parkinson. Todas as atividades são realizadas por acadêmicos da UFMS”, relata o professor.

O projeto gratuito iniciou há seis anos, parceria da universidade, por meio do curso de Fisioterapia e da Associação Brasileira de Alzheimer, para que pessoas com as doenças contassem com atendimento que proporciona melhor qualidade de vida aos pacientes.

“É uma iniciativa muito importante, pois, além de atender aos pacientes, orienta os familiares para cuidar da pessoa”, destaca.

O vereador Dr. Wilson Sami (PMDB) destacou a relevância de um serviço social como este, que promove qualidade de vida, integração e proporciona aos acadêmicos aprendizado humanizado.

“Para nossa sociedade esse serviço é essencial, em que todos ganham muito. O paciente recebe atenção e atendimento, as famílias são devidamente orientadas sobre como desenvolver a rotina de cuidados do familiar e os estudantes aprendem na prática como atender aos pacientes, em uma relação próxima com a pessoa que necessita do atendimento e as famílias, isso promove o que tanto necessitamos na saúde pública, o atendimento humanizado”, pontuou o vereador.

De acordo com a Associação Brasileira de Parkinson, a enfermidade foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson.

Entre os principais sintomas da doença estão tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita.

O Parkinson não é contagioso, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano e, tampouco, pode matar. Apesar de muitos estudos, ainda não há cura para este mal.

Foto: Danila Benitez

Assessoria de Imprensa do Vereador