24.01.2025 · 12:13 · Vereador Ronilço Guerreiro
O Calçadão da Rua Barão do Rio Branco, entre a Avenida Calógeras e a Rua 13 de Maio, é oficialmente reconhecido como Patrimônio de Interesse Cultural de Campo Grande após sanção da lei de autoria do vereador Ronilço Guerreiro.
Porém, mesmo com a lei em vigor desde o início do ano passado, pouca coisa mudou e o espaço segue sem os cuidados necessários e sem uma programação cultural. “Eu fiquei muito feliz quando a lei foi aprovada e logo sancionada, pois imaginei que era o início de uma nova era, mas por enquanto é só papel. Essa parte da Barão do Rio Branco sempre foi um ponto da cultura, dos grandes discursos, do nascimento de nomes da política e o ponto de encontro do campo-grandense, por isso precisa ser olhada com mais carinho”, destacou Ronilço.
O vereador reforça a importância de transformar o Calçadão em um espaço ativo e movimentado. “É necessário ter a sensibilidade de entender que este é um espaço é da arte e da cultura, é parte de nossa história, e precisa ser ocupado pelos fazedores de cultura. Se tivermos atrações para atrair a população, ainda ajuda a movimentar o centro de Campo Grande”, enfatizou.
História
Segundo historiadores, a Rua Barão do Rio Branco é considerada o primeiro corredor cultural e comercial da cidade, além de ser a única rua do perímetro central histórico que manteve o mesmo nome desde sua projeção, em 1909. O escritor Paulo Coelho Machado reforça essa importância em seu livro “Pelas Ruas de Campo Grande”.
Ronilço Guerreiro também destacou a necessidade de retomar a visão original do Calçadão, concebido não apenas como um espaço de convivência, mas também como um palco para manifestações culturais. Ele citou atividades como dança, música, teatro, capoeira, artesanato e exposições de livros como exemplos de ações que podem revitalizar o local.
“Nosso centro precisa de vida, de atrações culturais. Campo Grande necessita de espaços para manifestações artísticas. É hora de dar à cultura o que é da cultura. Vamos trabalhar para que este projeto seja sancionado e não se torne apenas mais uma lei de papel”, finalizou o vereador.
Assessoria de Imprensa do Vereador