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Vereador Prof. André Luis pede informações a Energisa para projeto de lei de cabeamento subterrâneo

11.11.2022 · 7:14 · Vereador Prof. André Luis

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (10), o Vereador Prof. André Luis utilizou a tribuna para trazer à tona a problemática do cabeamento subterrâneo em Campo Grande.

O parlamentar lembrou que o cabeamento subterrâneo já é realidade em muitas cidades, como Recife e Fortaleza, inclusive na nossa, nas ruas 14 de julho e no canteiro central da Avenida Afonso Pena. Pensando nisso, temos dois pontos importantes: a já propositura do nosso projeto de lei n. 10.257/21 que previa um prazo de 25 anos, a partir do ano de 2025, para o Executivo realizar o projeto em todas as áreas da capital e que, infelizmente, foi vetado totalmente pela Prefeitura.

E ainda, um outro ponto a ser analisado: a Lei Complementar número 161, de 20 de julho de 2010, que institui o Plano para Revitalização do Centro de Campo Grande, projeto destinado à valorização e proteção do patrimônio histórico, ambiental, arquitetônico e paisagístico. É triste perceber que apenas parte da cidade foi contemplada com este projeto de revitalização que está em vigor há 12 anos.

O Vereador cobrou a Prefeita em relação aos últimos vetos de projetos de leis que têm retornado para a Casa de Leis.

“Gostaria que os vereadores e a Prefeita pensassem na questão da nossa segurança, os cabos elétricos desgastam e perdem a qualidade, comprometendo o sinal, além da quantidade de árvores e a problemática das chuvas, do meio ambiente. É necessário que a Prefeitura utilize de sua estrutura, como por exemplo, a Guarda Municipal, para evitar depredações, furtos, extravio de material, a perda de patrimônio e dinheiro público. O cabeamento subterrâneo é 80% mais caro, mas com inúmeros benefícios a longo prazo.

A Energisa informou durante a visita que cerca de 55% do valor arrecadado pela concessionária é de tributos, ou seja, pago para o município. Não há dúvidas dos benefícios do cabeamento subterrâneo, que evita o desgaste do material, possui baixo custo de manutenção, evita furto de energia e preserva o enriquecimento ambiental. Porém, o maior gargalo enfrentado é o custo das instalações, que precisam ser executadas por meio de expansão progressiva por área.

Lyanny Ferreira

Assessoria de Imprensa do Vereador Prof. André Luis