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Vereador Landmark integra protesto contra reajuste no ‘passe de ônibus’ na Capital

30.01.2025 · 12:21 · Vereador Landmark

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O vereador Landmark Rios (PT) integrou um protesto realizado no início da noite de quarta-feira (29.jan.25), no Terminal Morenão, em Campo Grande (MS). Em seu primeiro mandato, Landmark já se revela como uma das principais vozes do cidadão campo-grandense na Câmara.

Contrário ao reajuste da tarifa para R$ 4,95, dezenas de usuários do transporte coletivo, incluindo trabalhadores e estudantes, gritavam contra a tarifa de transporte coletivo da cidade, que, com o reajuste, se tornou um dos dez ‘passes’ mais caros do país. “Nós não vamos aceitar, estamos aqui contra esse descalabro. Não podem penalizar novamente o trabalhador, a trabalhadora campo-grandense. Esse Consórcio, como eu venho dizendo, tem que demonstrar respeito pelo usuário. Esse encontro aqui é só o começo, não vamos desmobilizar, não vamos aceitar esse arranjo estúpido de gente ambiciosa. Queremos respeito aos nossos cidadãos”, disse o vereador durante o protesto.

Em suas declarações, Landmark reclamou da qualidade do transporte coletivo da capital sul-mato-grossense. “O que estamos vendo em Campo Grande é um verdadeiro caos no transporte coletivo. Como justificar uma tarifa de R$ 4,95 para andar em ônibus velhos, lotados e sem conforto nenhum? Não podemos aceitar que a população pague caro por um serviço que é totalmente precário”, disparou o vereador.

O vereador apontou diretamente o Consórcio Guaicurus como responsável pela má gestão do sistema, destacando que o consórcio constantemente recorre ao poder público para solucionar seus problemas financeiros, enquanto o usuário do transporte coletivo segue pagando por um serviço de péssima qualidade. “O Consórcio Guaicurus coloca a faca no pescoço do poder público, pedindo mais recursos sem ter a capacidade de administrar o serviço. O povo, por sua vez, paga a conta com ônibus que não servem para o básico”, afirmou Landmark, enfatizando que o problema vai além do aumento de tarifa e que a gestão do consórcio precisa ser revista urgentemente.

Landmark também criticou a falta de fiscalização das autoridades competentes, como a Agetran e a Agereg, que deveriam garantir a qualidade do transporte público. Ele apontou que, ao não realizar o controle adequado do serviço, essas entidades deixam a população à mercê de uma infraestrutura de transporte público que não atende às necessidades da maioria. “Estamos vendo uma omissão total das autoridades responsáveis. A maioria dos usuários são mulheres trabalhadoras que dependem desse transporte para sustentar suas famílias. Elas merecem um serviço digno e com qualidade”, ressaltou o vereador.

Além do aumento da tarifa, o protesto abordou questões estruturais, como a falta de acessibilidade, a péssima conservação dos ônibus e os elevados índices de insegurança nos transportes públicos da cidade. O manifestante Douglas, da Unidade Popular, também criticou a gestão do consórcio e a precariedade dos serviços. “O Consórcio Guaicurus está sugando a vida da população, seja através de aumentos constantes ou pela falta de manutenção dos ônibus. Isso é uma exploração do trabalhador de Campo Grande”, disse.

Outro ponto crítico foi abordado pelo trabalhador Du Mato, que classificou o aumento da tarifa como “imoral, ilícito e injusto”. Ele afirmou que o reajuste terá um impacto negativo direto sobre as famílias que vivem com o salário-mínimo, além de lembrar as condições de segurança precárias no transporte coletivo. “Semana passada, um rapaz foi agredido dentro de um ônibus, tentando proteger uma mulher. Isso é inadmissível. O transporte coletivo de Campo Grande é inseguro, insalubre e precisa de mudanças urgentes”, criticou Du Mato.Landmark concluiu seu discurso com um alerta sobre o impacto dos recursos públicos sendo utilizados de forma ineficaz pelo Consórcio Guaicurus. Para o vereador, cada vez que o consórcio solicita mais verbas ao poder público, está retirando recursos essenciais de áreas como saúde e educação. “Ao invés de resolver os problemas do transporte, eles pedem mais dinheiro enquanto a cidade sofre. O que está acontecendo é uma grave falta de gestão, e a população paga por isso. Esse modelo de transporte não pode continuar”, finalizou.

O protesto contou também com o apoio da vereadora Luiza Ribeiro (PT), uma das organizadoras do ato, e do vereador Jean Ferreira (PT).

Texto e fotos: Tero Queiroz 
Assessoria de Imprensa do Vereador