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Eduardo Romero faz live com diretor da SOS Mata Atlântica sobre lockdown do meio ambiente

08.06.2020 · 12:00 · Vereador Eduardo Romero

O termo lockdown, que significa confinamento, ganhou destaque neste período de pandemia de coronavírus como uma das formas de prevenção à disseminação e contaminação pelo vírus. O termo também tem sido muito usado por ambientalistas que alertam para avanço preocupante de crimes ambientais, enquanto se discute ações de saúde. Por conta disto, na terça-feira, 9, a partir das 18h (MS) será feita uma transmissão (live) para discutir o tema.

A iniciativa é do coordenador Nacional da Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas e do diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica que também atua na Frente Parlamentar Ambientalista desde 2007. A transmissão será feita pelo instagram do coordenador nacional da Frente Parlamentar Ambientalista (@eduardoromeroms), com possibilidade de envio de perguntas. A transmissão também está inserida na programação do mês que se comemora o Dia do Meio Ambiente (5 de junho).

Eduardo Romero (Rede), que é vereador por Campo Grande, e Mário Mantovani (SOS Mata Atlântica) trazem à tona a temática de lockdown do meio ambiente, pois o momento de pandemia traz preocupações econômicas, de saúde e também ambientais, uma vez que enquanto a vida deixou de acontecer na normalidade, no meio ambiente está ao contrário com tentativas de afrouxamento de leis por parte do governo federal, além do aumento de ocupações de áreas, grilagem de terra e discursos desrespeitosos por parte do ministro do meio ambiente, Ricardo Salles.

O fechar tudo (lockdown) de outras áreas não tem sido aplicado na do meio ambiente. O próprio ministro Ricardo Salles sugeriu que o governo federal deveria aproveitar o momento que a imprensa está voltada para divulgação massiva sobre o coronavírus para ‘ir passando a boiada’, o que significa passar reformas infralegais de desregulamentação e simplificar normas. ‘Uma declaração que demonstra que quem deveria estar atuando para frear crimes contra o meio ambiente tem é trabalhado para atender interesses de quem quer produzir mais e a qualquer custo’, lamenta Eduardo Romero.

Neste período de pandemia muitas pessoas têm trabalhado de casa, evitado sair. Com isto passa a sensação de que o meio ambiente ganhou um fôlego com menos emissão de poluentes, por exemplo. Mas, na realidade, crimes ambientais têm aumentado como o desmatamento, a grilagem, o uso do fogo de formas indiscriminada e que tem saído do controle e avançado sobre propriedades, grilagem. ‘No momento em que a pandemia está como o centro das atenções, está sendo desmontado o pouco de preservação ambiental que havia. O Brasil é modelo ambiental no que diz respeito ao seu conjunto de leis, o que daria direito de fazer algumas cobranças, mas agora estão tentando retalhar e desconstruir tudo isto’, pontua Romero.

Outro ponto destacado pela Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas e a SOS Mata Atlântica é que o coronavírus é uma das doenças infecciosas emergentes causada pelo desequilíbrio ambiental, pelo desrespeito aos animais e seu habitat, a exemplo da dengue, malária, zika, ebola, gripe aviária, entre outras zoonóticas, que são transmitidas por meio de animais e que têm relação com à atividade humana.

 

Assessoria de Imprensa do Vereador