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Eduardo Romero destaca que sistema de transporte está defasado em relação ao número de habitantes

29.10.2013 · 12:00 · Vereador Eduardo Romero

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 29, o vereador Eduardo Romero (PT do B) apresentou um levantamento sobre o aumento populacional de Campo Grande e a evolução numérica da frota de ônibus coletivo. Pelos números, fica evidente número baixo de veículos para atender a população.
 
 
Na década de 80 eram 290 veículos (duas portas) para atender uma população de aproximadamente 300 mil habitantes, conforme dados do IBGE, ou seja, um veículo para atender uma média de mil pessoas. Atualmente a Capital tem aproximadamente 900 mil habitantes com uma frota de 575 coletivos, o que representa um veículo para cada 1500 habitantes.
 
 
‘A cidade cresce em número de pessoas, mas o transporte coletivo não acompanha. E não basta apenas ter ônibus, mas também oferecer qualidade, agilidade e ser barato, pois ao contrário incentiva transporte individual’, diz Eduardo Romero.
 
 
O vereador, que faz uso de transporte coletivo tanto para ir à Câmara quanto para outras atividades destaca a importância de se achar caminhos para resolver o problema de ônibus lotados, atrasados e de terminais sucateados, principalmente os banheiros. ‘Não adianta só reduzir cinco centavos da tarifa por meio de isenção de ISS (Imposto Sobre Serviço), que só beneficia na verdade as empresas que compõem o Consórcio Guaicurus’, ressalta.
 
 
Eduardo Romero também pontuou que o transporte coletivo é gerenciado é fiscalizado pela Agetran, que tem apenas 60 agentes para atender a cidade toda, ou seja, outras atribuições além de ônibus, o que é considerado insuficiente.
 
 
Além disso, em 1983 foi criado o SIT – Sistema Integrado de Transporte – que só começou a funcionar em 1990 e propunha: redução do trânsito excessivo de ônibus na área central, permitindo racionalizar os itinerários que estavam sobrepostos e aqueles itinerários que tornavam as viagens longas e cansativas, elevar a frequencia das linhas que atendiam os bairros mais afastados e, principalmente, possibilitar a economia de combustível e, como conseqüência, o barateamento da tarifa’.
 
 
Eliane Ferreira e Elânio Rodrigues
Assessoria de Imprensa do Vereador