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Novembro Roxo destaca cuidados e prevenção ao parto prematuro

27.11.2019 · 12:00 · Vereador Dr. Wilson Sami

Novembro é o mês Internacional de Sensibilização para a Prematuridade e neste período, acontece a campanha Novembro Roxo, voltada à disseminação de informações sobre os partos prematuros e como preveni-los.

De acordo com a ONG Prematuridade, 1 a cada 10 bebês nasce prematuro (antes de completar 37 semanas de gestação), o que equivale a cerca de 340 mil prematuros nascendo por ano no Brasil. Devido a falta de orientação voltada aos familiares, muitos morrem ou crescem com sequelas.

O vereador Dr. Wilson Sami (MDB), médico ginecologista e obstetra há 39 anos, alerta para a necessidade do pré-natal e de atendimento multidisciplinar à gestante que corre risco de parto prematuro.

“É uma situação delicada. A gestante que tem risco de parto prematuro precisa de acompanhamento contínuo e não só do médico, mas também de nutricionista e psicóloga, pois, deve ter uma alimentação adequada e suporte emocional para lidar com a situação, evitando assim a obesidade gestacional e a depressão no pós-parto”, alertou.

Em Campo Grande, a Maternidade Cândido Mariano realiza ações voltadas à conscientização sobre o tema. No último dia 17 de novembro – Dia Mundial da Prematuridade, a maternidade realizou a 4ª Caminhada pela Prematuridade, idealizada pela psicóloga Obstétrica e Perinatal, Jackeline Medeiros.

“Novembro Roxo é um movimento mundial de sensibilização sobre a prematuridade. A intenção é chamar atenção da sociedade para o aumento de partos prematuros, suas causas e as formas de prevenção. A Maternidade Cândido Mariano realizou pelo quarto ano consecutivo uma semana de eventos voltados para prematuridade, este ano tivemos palestras da equipe multiprofissional falando dos cuidados a saúde integral do prematuro, que foi o tema escolhido pela ONG Prematuridade, como tema da campanha de 2019. Em nossa programação tivemos ainda, missa, culto e roda de conversa com pais de prematuros, partilhando as vivências do prematuro após a alta hospitalar”, explica

De acordo com a psicóloga, ainda há desconhecimento sobre a prematuridade e as famílias só tem noção sobre tal realidade quando passa pela situação. Jackeline destaca que o trabalho desenvolvido pelos movimentos pró prematuridade tem a intenção de evitar os partos prematuros e as possíveis sequelas físicas, neurológicas e cognitivas.

“Bebês prematuros em sua maioria precisam do acompanhamento em UTI Neonatal e cuidados, principalmente com a parte respiratória, alimentação parenteral e manter o RN aquecido, são os principais cuidados. Já com a mãe é preciso o cuidado com a parte emocional, que fica muito abalada diante da situação de parto antecipado e a internação do bebê em UTI, essa mãe precisa ser estimulada a estar com o bebê na UTI e, o RNP assim que possível, deve ir para o colo, isso melhora as condições clínicas, favorece o fortalecimento do vínculo, acalma e aquece o bebê isso através do método canguru (contato pele a pele mãe e bebê)”, destaca.

A psicóloga criou um grupo de apoio à perda gestacional neonatal e infantil que acolhe mães que passam por perda gestacional ou neonatal, tanto da Maternidade Cândido Mariano, quanto de outros hospitais. Mais informações sobre o Superação Apoio ao Luto Parental está disponível no Instagram: @superacao_apoioaolutoparental.

 

Assessoria de Imprensa do Vereador