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“Digo não à Reforma da Previdência”, enfatiza Vereador Delegado Wellington durante manifestação

15.03.2017 · 12:00 · Vereador Delegado Wellington

O Vereador Delegado Wellington apoiou a manifestação de Policiais Civis, Militares, Federais e Agentes Penitenciários na manhã de hoje (15) em frente à Assembléia Legislativa, contra a Pec 287 – que dispõe sobre a Reforma da Previdência.

“As regras não estão claras. Temos que questionar quem de fato interessa, está sem transparência necessária para informar a população onde está esse dinheiro”, dispara o edil.

De acordo com o vereador, o tempo médio de vida de um policial é menor em comparação a outros trabalhadores por causa da periculosidade que a carreira oferece, e com o aumento do tempo para se aposentar, o agente chegaria sem vida ao final da carreira.

“É uma profissão de muito estresse, com condições adversas, traumas psicológicos. Um delegado tem média de vida de 62 anos, enquanto policial e investigador 54”, enfatiza o vereador. Que acrescenta, “isso representa o ‘kit aposentadoria’, (mostrando um saco com cal), que serve para jogar em cima dos policiais aos 65 anos, que representa o que os policiais vão receber quando se aposentarem, pois não chegarão com vida – estarão mortos, uma vez que a estimativa de vida é de 62 anos”, afirma o parlamentar.

Na oportunidade o vereador Delegado Wellington ressaltou que o policial corre risco de vida e insalubridade no serviço, portanto, não tem condição de se enquadrar na mesma regra. “A carreira policial é diferente, então não se podem tratar desiguais de forma igual”, destaca.

A Proposta de Emenda à Constituição – PEC 287/2016 prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e tempo de contribuição de 49 anos para o cidadão receber a aposentadoria integral.

“É desumano uma proposta como esta. O trabalhador teria que começar sua contribuição aos 16 anos de idade, o que faria com que ele precisasse trabalhar por 49 anos. Sem contar no tempo de contribuição das mulheres, que de forma alguma deve ser igual ao do homem, uma vez que ela se ocupa de outras tarefas fora do ambiente laboral, e tem uma jornada ampliada. Reafirmo que sou contra a reforma, pois será muito difícil alguém ter o direito de se aposentar”, conclui o vereador.

Assessoria de Imprensa do Vereador