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Alex convoca reunião para secretário Rudel apresentar detalhes do PAC 2 Mobilidade

23.05.2012 · 12:00 · Reunião

 

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande realizaram na manhã desta quarta-feira (23) uma reunião com o Diretor-Presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Espíndola Trindade, que apresentou aos parlamentares detalhes do PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento) Mobilidade do Governo Federal.

 

Campo Grande foi contemplada com recursos federais na ordem de R$ 180 milhões para construção de 50 km de corredores exclusivos para o transporte coletivo, na modalidade conhecida como BRT, com objetivo de agilizar o transporte público na Capital.

 

A reunião foi presidida pelo vereador Marcos Alex, presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e membro da Comissão Permanente de Cidadania e Direitos Humanos, que afirmou aos presentes que “a reunião não tem como objetivo qualquer insatisfação por parte dos vereadores. O que queremos é conhecer detalhadamente o PAC 2 Mobilidade para acompanharmos de perto a execução do Projeto”, disse o parlamentar.

 

De acordo com Rudel, os recursos serão destinados para construção de corredores exclusivos para ônibus em locais de pico, com grande aglomeração de usuários, como a região do Nova Lima, do Aero Rancho, dentre outros. A medida exigirá a construção de estações de embarque e desembarque, além de novos veículos, adequação de calçadas e das vias para receber o BRT, acessibilidade, iluminação, dentre outras melhorias. O PAC 2 Mobilidade contempla apenas projetos que envolvam melhorias e aperfeiçoamento do transporte coletivo urbano.

 

Rudel explicou aos parlamentares porque o metrô ainda não é indicado para Campo Grande e porque o sistema de corredores exclusivos para ônibus foi escolhido. “Em Campo Grande a linha que hoje conta com o maior número de usuários na hora de pico é a Bandeirantes/Aero Rancho, que conta com uma média 4.500 usuários por sentido. Para que um sistema de VLT seja implantado é necessária uma demanda de 16 mil usuários por hora de pico. Já o metrô exige uma média de 30 a 40 mil usuários por hora de pico. Na verdade a demanda pelo transporte público em Campo Grande ainda é muito pequena, não compensando a instalação de um metrô”, afirmou Rudel.

 

O diretor da Agetran alegou ainda que a construção dos corredores exclusivos para ônibus custa R$ 10 milhões por quilômetro, sendo que o VLT custa de R$ 30 a 40 milhões por km e o metrô chega a custar R$ 100 milhões por quilômetro. “Como conseguimos R$ 180 milhões do Governo Federal, compensa muito mais construirmos 50 km de corredores exclusivos do que apenas 2 km de metrô”, revelou Rudel.

 

Na reunião, Rudel lamentou o fato das ciclovias não terem sido aceitas pelo Governo Federal, nem a construção de um corredor na Avenida Júlio de Castilhos, que já está sendo completamente reformada já com recursos federais, além da construção de novos terminais. “O Governo Federal contemplou apenas Projetos ligados diretamente com o transporte coletivo”, disse Rudel. O Projeto aprovado pelo Governo Federal está em fase conceitual ainda e o processo executivo está sendo iniciado para ser então encaminhado à Caixa Econômica Federal para aprovação.

 

Conforme Rudel, dos R$ 180 milhões 1/3 do valor é proveniente da União e 2/3 virão do Município em forma de empréstimos e financiamento.

 

A reunião contou ainda com a participação da diretora-presidente do PLANURB (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Marta Lucia Martinez; do comandante da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), tenente coronel Alírio Villasanti;  do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, Demétrio Ferreira de Freitas; além dos vereadores Marcelo Bluma, Vanderlei Cabeludo, Airton Saraiva, Carlão, Paulo Siufi, Flávio César e Alex.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal