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Câmara aprova projeto que obriga realização de curso de treinamento contra incêndio, na Capital

06.10.2011 · 12:00 · Projeto

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande aprovaram nesta quinta-feira, em regime de urgência o  Projeto de Lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de curso de treinamento e simulação contra incêndio para o corpo docente e alunos das escolas municipais e privadas, funcionários, moradores de edifícios com mais de três andares e funcionários, além de alunos de universidade localizadas no município de Campo Grande.

 

 

A matéria que é assinada pelos vereadores Thais Helena (PT) e Paulo Siufi (PMDB), determina que os alunos da rede de ensino municipal e privada, moradores de edifícios e seu respectivo síndico quando eleito e, alunos de universidades, deverão participar de simulação de incêndio, a cada ano, como forma de treinamento.

 

 

Pelo texto, os  cursos e treinamentos deverão ser ministrados por entidades especializadas, sediadas no Município, ou por Policiais Militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do Sul.

 

 

Segundo o projeto, o curso e simulação serão de periodicidade anual e, no caso, dos funcionários de edifícios com mais de três andares, caberá ao síndico do edifício ou condomínio providenciar a sua realização, conforme contido no artigo 1º da Lei.
 

 

A iniciativa foi tomada após o incêndio ocorrido, em 02 de outubro,  no 9º andar do edifício Leonardo Da Vinci, localizado na Rua Amazonas, Bairro São Francisco. O incidente resultou na morte de dois moradores do prédio, o publicitário Giovanni Sérgio Dolabanni Leite, 24 anos, e a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, 37 anos.

 

 

Conforme Paulo Siufi o intuito do projeto é evitar que aconteçam outras tragédias em decorrência de incêndios, na Capital. “ Mesmo que toda construção deva se adequar as exigências quanto as normas de proteção contra incêndio, nem sempre é suficiente para evitar prejuízos e fatalidades no momento de um sinistro. Isso se dá em função da falta de preparo das pessoas em lidar com os equipamentos necessários e obrigatórios instalados nas edificações públicas e privadas bem como na forma adequada de se proceder a evacuação do local”, disse Paulo Siufi.

 


“ Não adianta termos planos contra incêndios, saídas de emergência, extintores e demais equipamentos de proteção se não contarmos com pessoas capacitadas e prontas para guiar as outras para as saídas”, acrescentou Thais Helena.

 

Ana Rita Chagas

Assessoria de Imprensa Câmara Municipal