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Aprovada proposta que institui Programa de combate ao Mobbing em Campo Grande

27.10.2011 · 12:00 · Projeto

O Projeto de Lei nº 6.992/11 que autoriza o Poder Executivo a instituir no município de Campo Grande o Programa de Esclarecimento, Conscientização e Combate ao “Mobbing” foi aprovado nesta quinta-feira (27), na Câmara Municipal.

 

A matéria tem autoria dos vereadores Paulo Siufi (PMDB), Jamal Salém(PR), Athayde Nery (PPS) e Thais Helena (PT) e visa promover palestras, conferências, campanhas e demais atividades que venham prover atendimento, exames, orientações para esclarecimentos dos casos de “Mobbing”, bem como a confecção de cartilhas e folders orientando e esclarecendo dúvidas gerais que possam ocorrer, para promover a defesa dos direitos humanos.

 

Além disso, a proposta garante a veiculação de campanhas publicitárias institucionais junto aos meios de comunicação a fim de divulgar a semana municipal de esclarecimento, conscientização e combate ao “Mobbing”.

 

“Mobbing” é um termo utilizado para casos de assédio moral, que na maioria das vezes acontece de forma velada, causa revolta, mágoa, depressão, dificuldade  no ambiente de trabalho que, além de comprometer a saúde física e mental da pessoa que passa por esse problema, podendo levar à incapacidade física e por vezes, até ao suicídio”, explicou Paulo Siufi.

 

Estudos recentes da Organização Internacional do Trabalho- OIT e da Organização Mundial  da Saúde realizados em países, desenvolvidos, asseguram que, provavelmente, o assédio moral poderá se converter no principal problema do mundo globalizado, caracterizado como o “mal estar na globalização”, podendo desencadear ondas de depressão, angústia e outros danos psíquicos em expressivos segmentos de trabalhadores.

 

“Precisamos conscientizar sim, temos de dar um basta e as pessoas têm de trabalhar contentes e felizes”, disse Thais Helena.

 

“A sociedade exige que para criar cultura de paz é preciso ter mecanismo para isso. A gente tem de saber distinguir autoridade de autoritarismo. Com autoritarismo ninguém pode fazê-lo”, acrescentou  Athayde Nery.

 

“Se não tivermos conscientização do bom convívio nós vamos estar retrocedendo à época do homem das cavernas. Entendemos que é chegada a hora de dar um basta no autoritarismo. Conseguimos fazer com que a mulher tenha direito ao voto, superamos à época da censura, do autoritarismo em que muitos tinham a sua liberdade cerceada, dos que foram exilados do próprio país. Com a aprovação deste projeto nós estamos oferecendo ao funcionário público conscientização e  esclarecimento, dessa forma estaremos em uma sociedade mais justa e igualitária”, defendeu Paulo Siufi.

 

 

Ana Rita Chagas

Assessoria de Imprensa Câmara Municipal