29.05.2012 · 12:00 · Palavra Livre
Em nome dos moradores do Conjunto Habitacional Jardim Serra Azul, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Paulo Siufi questionou ao fazer seu pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira (29), o fato de uma praça do bairro, denominada praça da Juventude, não ter sido concluída e apresentar um erro de engenharia, com uma construção maior do que o terreno e um cercado além do limite do permitido, tirando, assim, o espaço de passeio para os pedestres.
Segundo Paulo Siufi, a edificação da praça deu-se por meio de recursos do Governo Federal- PAC- num valor estimado, conforme o vereador, em R$ 1,6 mi. Com documento em mãos, enviado pela Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Jardim Serra Azul, Siufi expôs a situação informando que a obra está abandonada e que a diferença faltante da calçada, seria tirado do asfalto, situação que, segundo o parlamentar, foi rejeitada pelos moradores locais. “Não creio que o prefeito saiba disso. É importante que façamos a verificação do que está acontecendo. O prefeito tem mais de duas mil obras em Campo Grande. O Nelsinho é um homem sério, probo e esse tipo de ação arranha a imagem dele”, colocou Paulo Siufi.
Para o vereador Marcos Alex o Secretario Municipal de Infraestrutura Transporte e Habitação, João Antonio De Marco, tem de dar explicações para a população que cobra o término da obra com as devidas correções no local.
“Nós temos obrigação de trazemos repostas adequadas como base aliada do prefeito Nelsinho Trad. Temos de acabar com isso a população merece respeito. Vou continuar na defesa daqueles que me elegeram, fui eleito para isso”, expressou Siufi ao cobrar um posicionamento de representantes da Seinthra.
Segundo o vereador Mario César, o ideal seria que as obras públicas sigam o mesmo rito das obras particulares, que têm alvará de construção.“Com isso não teria problema de locação, ao final do empreendimento tem tirar o habits, aprovar o projeto nos moldes daquilo que seria executado”, destacou Mario César.
Já o vereador Airton Saraiva ressaltou que a Caixa Econômica Federal muitas vezes não paga rigorosamente em dia e com isso a empresa não tem como continuar a obra. “ Obras paradas não são só em Campo Grande, pequenas e grandes empresas não têm como continuar com a obra”, disse o vereador.
Ana Rita Chagas
Assessoria de Imprensa Câmara Municipal