07.12.2011 · 12:00 · Palavra Livre
Em vias de ser sancionada no município de Campo Grande, a lei que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em logradouros públicos da Capital deve ganhar divulgação intensa por meio de campanhas a ser desencadeada pela Casa de Leis para esclarecer a população e donos de conveniências de que a nova medida não irá prejudicar o comerciantes.
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (7), o vereador Airton Saraiva (DEM) defendeu a realização de campanhas publicitárias com intuito de informar a população sobre a lei, já que, segundo o parlamentar, grande parte da população desconhece o conteúdo da medida, que visa única e exclusivamente acabar com algazarras e badernas ocorridas em vários pontos da cidade, perturbando o silêncio alheio.
“Esta Casa fez um debate que já havia se arrastando há muitos anos. A população ainda não sabe o que pode e o que não pode. Temos de espalhar propagandas, para que esse projeto possa chegar a população. A população acabou não tendo entendimento o conteúdo da proposta, do que é realmente, importante para Campo Grande. A imprensa quando divulgou disse apenas que é proibido o consumo nas conveniências, mas não é isso. É proibida a baderna, a aglomeração”, explicou Saraiva.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Paulo Siufi (PMDB), autor da Lei juntamente com o vereador Lídio Lopes (PP), esclareceu que a proposta não proíbe o consumo das pessoas que saem de suas casas para se divertir sem infringir a lei, sem fazer algazarras ou provocar tragédias. “A Lei sendo sancionada iniciaremos fazer uma campanha. Iremos nós, vereadores até as conveniências, levar as cartilhas,informando a população. Nós somos representantes da população. O que queremos não é impedir ninguém de trabalhar, nós queremos é paz” ressaltou Paulo Siufi.
“É muito importante que esse chegue a proprietários de postos de combustíveis, precisamos realmente mostrar para a população o conteúdo da lei, porque na realidade o empresário está beneficiado. A lei vem ajudar o empresário”, observou Herculano Borges.
Saraiva disse ainda que a lei não resolverá o problema se não houver fiscalização rigorosa. “É muito mais fácil educar o cidadão. Educar seria o passo mais indicado”, disse Saraiva.
Ana Rita Chagas
Assessoria de Imprensa Câmara Municipal