22.12.2016 · 12:00 · Palavra Livre
A sessão ordinária dessa quarta-feira (22) contou com a presença dos caçambeiros que se mobilizaram para irem até a Câmara Municipal pedir ajuda dos parlamentares, após o fechamento do aterro no bairro Jardim Noroeste.
Segundo Bruno de Brito Curto, diretor de comunicação dos caçambeiros, a categoria não tem mais onde despejar os entulhos recolhidos na cidade. “Hoje são 110 empresas de caçambas. Temos 3.800 caçambas em frente a residências, hospitais, se transformando em focos de dengue. São 1.800 funcionários parados. As empresas de caçambas estão passando por dificuldades financeiras para pagar salários e o 13°. Pedimos ajuda dos senhores vereadores para interceder em nosso favor junto ao Poder Judiciário e junto às pastas Poder para que possamos ter uma área provisória até a adequação”, disse.
Bruno de Britto destacou ainda que “os entulhos estão sendo depositados em estradas vicinais e ruas sem asfalto, sendo espalhados pela cidade. Os proprietários de terrenos que estão recebendo notificações para limpar os terrenos não tem como tirar, porque não tem um local para destinação de entulho de limpeza de quintal, de poda de árvores. É uma urgência, precisamos de uma providência imediata. Já estamos há oito dias parados, sofrendo prejuízo pela semana parada. Não estamos movimentando o mercado, os trabalhadores estão sofrendo. A construção civil está com entulho parado, porque não tem para onde ir esse entulho. Fomos ao gabinete do prefeito, que até agora não se posicionou, não solucionou nada”, disse.
De acordo com o presidente da Casa de Leis, Prof. João Rocha, “vamos intermediar uma reunião entre um grupo de representantes dos caçambeiros e a equipe de transição do prefeito eleito Marcos Trad avaliar uma solução para essa questão que é tão urgente”, disse.
Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal