20.12.2011 · 12:00 · Palavra Livre
O vereador Marcelo Bluma (PV) apresentou, nesta terça-feira (20.12), na Câmara Municipal de Campo Grande, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) – um indicador sistêmico baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material, com o psicológico, o cultural e o espiritual. Pelo FIB, o cálculo da riqueza deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
O FIB foi apresentado primeiramente em Campo Grande pela coordenadora do movimento Felicidade Interna Bruta no Brasil, Dra. Madeline Susan Andrews, durante o Seminário “Caminhos para a Sustentabilidade em Mato Grosso do Sul”, promovido pela Fundação Verde Herbert Daniel. Segundo Susan, as nove dimensões do FIB são: bem-estar psicológico, boa saúde, uso equilibrado do tempo, vitalidade comunitária, educação de qualidade, acesso à cultura, proteção ambiental, boa governança e bom padrão de vida.
“Estudos comprovam que o dinheiro não traz felicidade, que a felicidade aumenta conforme a pessoa possui dinheiro para condições de sobrevivência, conforto e luxo, depois desse ponto o dinheiro não traz mais felicidade”, destacou Bluma.
Para o parlamentar, precisa haver distribuição e desconcentração de renda no país. “É nesse sentido que temos que produzir as políticas públicas da nossa cidade. O FIB deve servir como um norte para isso”, frisou.
O vereador defende que Campo Grande passe a adotar os critérios do FIB, medindo o acesso à cultura, à boa saúde, o bem-estar da população, entre outros aspectos. “Quando começarmos a medir o FIB na nossa cidade, a cultura, por exemplo, será um dos critérios principais a serem utilizados. Será que o asfalto traz mais alegria para a população que a cultura? Temos que estabelecer esse debate em Campo Grande”, refletiu.
Juliana Belarmino
Assessoria de Imprensa Vereador Marcelo Bluma