01.06.2011 · 12:00 · Outras Notícias
O piso tátil, que serve de guia para orientar os deficientes visuais totais e parciais, foi tema de discussão nesta quarta-feira (1) em reunião na Câmara Municipal de Campo Grande, que contou com a presença do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Antonio Moura Cristaldo, e do Secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio de Marco.
O assunto já havia sido alvo de debates por parte dos vereadores na semana passada, devido a polêmica sobre a exigência da colocação de piso tátil em todas as residências num prazo de 30 dias após notificações, sob pena de multa. No uso da palavra, o vereador Mario Cesar discordou do método, que ele mesmo define como injusto. “Não podemos cobrar da população a colocação imediata do piso tátil nas calçadas, até porquê nós do poder público não temos condição de fazer isso à curto prazo, já que temos que colocar esses gastos no mínimo para o orçamento de 2012. Para não sermos injustos, precisamos criar um plano municipal de ações.
Caso o munícipe não tenha condição financeira de reformar a calçada agora, poderíamos dar um prazo de 5 a 10 anos para que ele o faça”, explica o parlamentar. Segundo ele, uma licitação, semelhante com as que se fazem com asfalto, também poderia amenizar o problema. “A prefeitura, por exemplo, poderia fazer uma licitação de piso tátil para todas as calçadas da cidade, não apenas para as do poder público municipal. Tenho certeza que o custo para a população diminuiria ao menos pela metade, sendo que esse gasto poderia ser debitado como contribuição de melhoria”, completa Mario Cesar.
Vitor Yoshihara
Assessoria de Comunicação do Vereador Mario Cesar