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Paulo Siufi contesta retirada de poços artesianos de estabelecimentos da Capital

15.08.2012 · 12:00 · Outras Notícias

Em tom de indignação, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), questionou, durante seu pronunciamento, ao ocupar a tribuna nesta quarta-feira (15), o fato de estabelecimentos da  Capital serem coagidos pela empresa Águas Guariroba por utilizarem poços artesianos.

 

 

Segundo Paulo Siufi, o município dispõe de uma Lei, desde 1992, que assegura a captação de água por meio deste artifício artesanal, que é medido por hidrômetros.  “O que é inaceitável é a forma radical e agressiva com que a Águas Guariroba tem se comportado. O que nós não vamos admitir é que a retirada desses hidrômetros de forma abrupta, que no meu ponto de vista, não tem diferença nenhuma, se a água é de qualidade se existe hidrômetros que faz a cobrança devida. Vamos verificar o que está acontecendo, isso me deixou preocupado”, acrescentou Paulo Siufi.

 

 

Insatisfeitos com a concessionária, representantes de empresas, hotéis e industrias de Campo Grande encaminharam documentos ao presidente do Legislativo Municipal para que seja tomada providência. De acordo com Paulo Siufi, a Águas Guariroba abriu processo contra aqueles que não modificaram a sua forma de utilizar a água. “  Os poços artesianos que eles usam recebem a medição de  hidrômetros do mesmo jeito. E eles querem que esses poços artesianos sejam mantidos, não tem porque a Águas Guariroba não aceitar”, acrescentou Paulo Siufi.

 

 

Em tempo – Os poços artesianos são mais profundos que os comuns e podem medir de 100 a 1500 metros. Estes poços apresentam vazão de água até mil vezes superior que o comum. Uma das vantagens manter a utilização de poços artesianos é que em épocas de racionamentos, quando há maior consumo, a água oriunda dos poços artesianos é garantida.

 

 

Ana Rita Chagas

Assessoria de Imprensa Câmara Municipal