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Mulheres aproveitam potencial econômico do Baru

11.11.2013 · 12:00 · Outras Notícias

O Baru, furto nativo do cerrado brasileiro é um legume lenhoso, que possui castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro. As sementes que são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção estão sendo utilizadas pelas mulheres do Assentamento Vale do Sol, localizado na região na zona rural de Campo Grande.
 
Na reunião realizada no último sábado com a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) e a Diretora de Agronegócio da SEDESC, Iraci Padilha e o técnico Geraldo de Sousa, a Presidente da Associação de Mulheres, Guiomar Silva que é publicitária e fez a opção de deixar o trabalho na cidade para se dedicar a agricultura familiar, falou do trabalho que está sendo desenvolvido e das necessidades para melhor utilizarem o baru. “Existe uma abundancia de baru nesta região e estamos trabalhando na utilização sustentável da polpa como da semente na alimentação através da agroindústria”, comentou Guiomar.
 
 
Segundo a vereadora Luiza Ribeiro a estruturação do Assentamento, que não é oriundo do movimento sem terra, já que cada morador adquiriu seu espaço, é de fundamental importância para o crescimento da atividade. “Foi apontada a necessidade de mais um poço e a instalação da rede de água, assim vamos atrás dos agentes públicos responsáveis, inclusive a Sedesc fez o compromisso de colaborar com a instalação da rede de água tanto para as casas e na irrigação das plantas”, comentou.
 
O baru também é popularmente conhecido como barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru.
 
Uso do Baru
 
A madeira é de qualidade superior, o gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional. A castanha tem em torno de 23% de proteína, valor maior do que a castanha-de-caju e a castanha-do-pará.
 
A semente pode ser armazenada em um saco de aniagem, em ambiente fechado, por um período de um ano, sem nenhum dano para a qualidade da amêndoa. Fora do coco, as amêndoas também podem ser conservadas pelo mesmo período, desde que sejam guardadas em sacos plásticos dentro do freezer.
 
O preparo das amêndoas para consumo é simples. Depois de tiradas da polpa, é só torrar. Podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura e paçoca.
 
O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru não é ainda comercializado.
 
O baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento..
 
(Com informações do Wikipédia.)
 
 
Marinete Pinheiro
Assessoria de imprensa da vereadora