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Vereadores visitam a antiga Rodoviária para avaliar viabilidade da mudança

05.03.2013 · 12:00 · Visita

 

Uma comissão formada por diversos vereadores, liderados pelo presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar visitaram no início da tarde desta terça-feira (5) o prédio da antiga Rodoviária, no bairro Amambaí, para conhecer de perto as instalações do local e conversar com a administração do imóvel.

 

Com a possibilidade levantada pelo prefeito Alcides Bernal de mudar a sede do Legislativo Municipal para o Terminal Rodoviário hoje desativado, os vereadores decidiram fazer uma visita oficial ao local para analisar a viabilidade da proposta.

 

De acordo com o presidente da Casa de Leis, é preciso que seja feito um estudo de viabilidade para avaliar se o local é adequado para receber os trabalhos legislativos e como deve ser feita essa negociação, já que o Poder Executivo é proprietário de apenas 9% do prédio, o que equivale a 1.990 m². “Para vir pra cá tem que ter todo um estudo de viabilidade para definir a situação dessa região. Viemos aqui justamente para ver o que é da Prefeitura, até para ver o que tem que desapropriar, qual o custo disso e saber os detalhes sobre a questão, pois não será necessário desapropriar todo o prédio, apenas a parte que irá abrigar o legislativo”, afirma Mario Cesar.

 

Mario Cesar destaca ainda que a solução emergencial para o impasse é a desapropriação do atual prédio da Casa de Leis, alvo da ação de despejo, tendo em vista que o custo seria muito menor. “Dadas as circunstancias, dado o viés econômico que é muito menor defendo que emergencialmente a permanência nesse local é o melhor a se fazer. Se for definir a Câmara para os próximos anos é preciso que a gente faça uma adequação definitiva e não alguma coisa paliativa, senão daqui a pouco vamos entrar em outro processo. Temos que ver como vamos decidir isso de forma definitiva, o prazo é muito curto em relação à Justiça, por isso o melhor é desapropriar o prédio que estamos, pois o valor de dezembro para traz, esse passivo vai ser discutido”, avaliou.

 

O parlamentar afirmou ainda que “não estamos discutindo uma sede para a Câmara dos vereadores, mas um lugar que é a casa do povo, onde recebemos todas as pessoas, todas as instituições, todas as entidades de classe, ou seja, a Câmara é a caixa de ressonância da sociedade, é a casa de toda Campo Grande, senão dá aquela concepção que são só os vereadores que vão ocupar. E na realidade ocupamos terça, quarta e quinta no dia de sessão e depois são os trabalhos do administrativo e a população em geral que utiliza aquele espaço. A Câmara é uma concepção de Campo Grande e não um problema pontual.

 

O chefe do Legislativo Municipal ressaltou ainda que “essa opção da Câmara vir para a rodoviária antiga iniciou um processo contundente. Ao meu ver a idéia que se colocou por parte do nosso prefeito é que nós estaríamos sendo jogados aqui nessa rodoviária, assim como ele fez um comentário de que os vereadores não querem vir pra cá. Essanossa aproximação mostra justamente o contrário, que nós queremos um local definitivo para a Câmara que venha a agregar valores, pois com isso todos ganham, os vereadores, aqueles que aqui estão, a população de Campo Grande ganha e o entorno também, pois você estará revitalizando uma área que hoje tem uma imagem negativa”, disse.

 

Por fim, o parlamentar reforçou que a ida da Câmara para o local trata-se de uma “inclusão dessa área que foi excluída teoricamente, que está aqui abandonada. Os dogueiros que vieram para cá, após saírem da Afonso Pena muito nem estão mais aqui. Se a concepção é de restauração, é de um resgate dessa área, a Câmara vem para agregar valores, pois a Câmara é a casa do povo e temos que fazer uma coisa defnitiva para a Câmara para os próximos 50 anos, para Campo Grande realmente ter um lugar quee vai representar a população de Campo Grande. Quem tem que dar todas as condições de estrutura para a Câmara é a Prefeitura, essa definição é do Executivo, mas não podemos ficar a mercê da solução ou da não solução do prefeito, temos que mostrar nossa capacidade de interferir nesse processo de definição desse quadro”, finalizou Mario Cesar.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal