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Servidores pedem a não aprovação de projeto que corta bolsa alimentação

12.12.2019 · 12:00 · Vereador Dr. Lívio

Dr Lívio garante que fará o possível para manter bolsa alimentação de servidores

“Do que depender da comissão de saúde isso não vai passar. Houve um recuo, mas nas próximas sessões o Executivo pode tentar passar novamente. Não é possível prejudicar várias categorias que dependem deste vale-alimentação para se manterem”, reforçou o presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Dr. Lívio. O posicionamento foi destacado para os servidores da Secretaria Municipal da Saúde (Sesau), durante a sessão ordinária desta quinta-feira (12).

Os servidores procuraram Lívio para pedirem a não aprovação do projeto que retira o direito de todos os técnicos de enfermagem, auxiliares, agentes de saúde, motoristas, manutenção e administrativos que realizam plantões. A retirada do vale-alimentação equivale a uma quantia aproximada de 280 reais. Em outubro, os profissionais de enfermagem já haviam feito o mesmo pedido. Veja abaixo.

Servidores da Enfermagem reclamam do corte do bolsa alimentação

“Só te pedimos duas coisas: Se for para votar, vote contra e se for para solicitar vistas busque baseamento para saber realmente o que está havendo”, solicitou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Enfermagem do Município de Campo Grande (SINTE/PMCG), Angelo Evaldo. O pedido foi feito durante reunião com o vereador Dr Lívio na manhã de hoje (29).

O presidente do SINTE diz que a categoria não esperava o pedido de alteração do projeto de Lei Complementar de nº 233 de 16 de maio de 2014 que permitiu a categoria o direto ao bolsa alimentação desde que recebam dois salários mínimos de vencimento. Segundo Evaldo, o Executivo quer alterar para três salários mínimos, o que acabará em prejuízo para os trabalhadores da enfermagem. “Fomos pegos de surpresa. Este projeto não pode ser votado e ser favorável ao executivo. Porque vão estar colocando uma grande quantidade de profissionais em uma situação ruim. São 240 reais a menos para as famílias dos técnicos que recebem em média 1,5 mil reais. É uma redução de mais de 15%”, defendeu.

Para Evaldo é uma estratégia do Executivo enviar em regime de urgência porque não dá tempo de ouvir ninguém. Como presidente da Comissão de Saúde, Lívio afirma que não é possível votar desta maneira que está. “Não podemos votar sem ter conhecimento, sem ter mais informações da maneira que vai impactar a categoria. Se for em regime de urgência votamos contra porque precisamos entender esta proposta que veio do Executivo dizendo tentar diminuir a desigualdade de quem recebe salários altos, mas não esclarecendo de que maneira impacta quem recebe baixos valores”, avaliou Lívio.

Além do presidente do SINTE/PMCG, estiveram presentes na reunião os técnicos de enfermagem e membros do sindicato Marcos Ferreira, Jandira Silva e Antonia Siqueira.

 

Rafael Belo

Assessoria de Imprensa do Vereador