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Referência, professor André destaca a importância de reunião pública sobre leishmaniose no dia 18

16.09.2019 · 12:00 · Vereador Eduardo Romero

No próximo dia 18, às 8h, no plenário Edroim Reverdito da Câmara Municipal de Campo Grande, acontece audiência pública com o tema ‘Prevenção e Combate a Leishmaniose – Avanços e Perspectivas’. O evento é promovido pelo mandato do vereador Eduardo Romero (Rede). Um dos convidados é o professor doutor médico veterinário André Luis Soares da Fonseca.

Para a reunião pública do próximo dia 18 também foram convidadas entidades ligados ao bem-estar animal e órgãos municipais ligados diretamente à saúde animal, especialmente dos domésticos como a Sesau, CCZ, Conselho Municipal do Bem-Estar Animal (Combea), Comissão de Defesa Animal da OAB-MS, Ministério Público Estadual.

O Professor André, como é mais conhecido, tem trabalho reconhecido por pesquisas no que diz respeito ao combate e tratamento de animais com leishmaniose, inclusive chegou a ser cogitado para assumir o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) no início da atual gestão municipal. Ele destaca que um dos grandes avanços para saúde bem-estar animal foi a autorização para tratar pets com Leishmaniose Visceral Canina, caso o tutor assim queira, desde que cumpridos alguns compromissos.

O médico veterinário destaca que o CCZ funciona praticamente como um núcleo autônomo da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). Para ele, ó órgão é uma importante fonte de pesquisa científica que precisa ser mais bem explorado começando com o acesso aos dados sobre casos confirmados e o que foi feito com os animais.

Desde que se apresentou como candidato a vereador pela primeira vez, em 2008, quando ficou suplente, Eduardo Romero apresentou como compromisso de vereança o bem-estar animal. Em 2013 quando assumiu o primeiro mandato tem apresentado ao executivo municipal proposições de políticas públicas ligadas ao tema.

 

 

 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, Mato Grosso do Sul registrou até agora 16 casos de leishmaniose visceral e Campo Grande teve oito casos confirmados deste total, ou seja, teve 50% dos registros. Eduardo Romero destaca que quando se fala nesta doença o cão é apontado como vilão e por falta de informação as pessoas já pensam na eutanásia do animal. ‘A melhor política é a prevenção. É acabar com o mosquito transmissor com limpeza dos espaços que eles procriam, é ter olhos voltados com políticas públicas para a população canina de rua, é ter programa de castração eficiente para controle de natalidade, boa vontade política e comportamento adequado da população’, frisa.

Em agosto de 2014 o parlamentar fez a audiência pública ‘Prevenção e Combate a Leishmaniose’, onde foram demonstrados alguns dados sobre casos da doença em Campo Grande, bem como a necessidade de ampliação do serviço de castração, aumento da fiscalização de locais de proliferação do mosquito transmissor, a proposta de criação de uma Comissão Permanente de Bem-Estar Animal na Câmara e discutir o tratamento alternativo da leishmaniose, entre outros encaminhamentos.

Como desdobramentos positivos da audiência pública foram tomadas algumas medidas como, por exemplo, a instituição da Comissão Permanente de Bem-Estar Animal na Câmara. Além disso, está em vigor a lei municipal que modificou o Código Sanitário do Município de Campo Grande, no que diz respeito aos procedimentos no diagnóstico de cães com leishmaniose e que os proprietários desejam tratar o animal e não encaminhar para eutanásia. A proposta foi dos vereadores Eduardo Romero e Veterinário Francisco.

Anteriormente, o Art 76 do Código, dispunha apenas que cabe aos proprietários de animais, providenciarem o exame laboratorial nos cães suspeitos de leishmaniose sob sua responsabilidade. Agora foram acrescidos dois novos parágrafos que incorporam regras sobre tratamento.

O primeiro parágrafo incorporado diz que os proprietários de animais acometidos pela leishmaniose visceral canina, que optarem pelo tratamento clínico de seus cães, deverá comprová-lo mediante remessa de competente protocolo à Coordenadoria de Controle de Zoonoses.

A segunda mudança aprovada pelos vereadores é que o tratamento de animais portadores da doença somente poderá ser aceito pelo órgão sanitário responsável se realizado sob supervisão de médico veterinário, sendo vedada a utilização de medicamentos específicos para a doença autorizados pelo Ministério da Saúde para uso exclusivo em seres humanos.

Mais informações sobre a reunião pública pelo: 67 3316-1534.

 

Assessoria de Imprensa do Vereador