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Prisões federais de MS são exemplos para o Brasil, garante agente penitenciária

15.03.2018 · 12:00 · Palavra Livre

Uma das mais antigas profissões da humanidade e a segunda mais perigosa, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), completa na sexta-feira (16), Dia do Agente Penitenciário Federal, 12 anos do primeiro concurso e da primeira turma, afirma a agente penitenciária federal, Daniela Rodrigues. A agente utilizou da Palavra Livre durante a sessão desta quinta-feira (15), para enaltecer a data que celebra a profissão.

Após um vídeo institucional ressaltando o exemplo de segurança dos presídios federais, a agente Daniela, reforçou que em Mato Grosso do Sul não houve nada que prejudicasse o trabalho dos agentes. “Temos orgulho de dizer que nunca em nossas dependências houve fugas, rebelião, encontramos, drogas, armas ou foi praticada a violência”, destacou.

A agente também ponderou sobre a classe ser o fiel da balança nacional. “Fomos criados para solucionar. Temos realizado nossa missão com primazia. Amadurecemos, aprendemos erramos e buscamos conhecimento. Temos tido êxito  graças ao empenho do quadro humano altamente qualificado”.

Sobre a PEC 372*, a agente Daniela se emocionou e falou sobre o que é ser agente penitenciário federal. “ Este PEC nos transforma em polícia penal e  esta profissão é pra cumprir a Justiça. Somos a ultima fase da aplicação das leis, que se inicia com aquele policial nas ruas. Nossa função é a execução penal.  Nós garantimos este respaldo. Vestir esta camisa não é pra qualquer um.  Tenho muito orgulho. Onde muitos não tem coragem de por os pés, nós vamos lá e fazemos a diferença” .

Daniela finalizou dizendo ser esta uma profissão discreta e invisível onde quando não aparecem é significado de trabalho bem feito.

*PEC 372 – Cria a nova polícia do Brasil chamada de Polícia Penal (polícia penitenciária).  A proposta foi aprovada no Senado ano passado e agora aguarda aprovação dos deputados federais. Se passar por todos os trâmites, a PEC será incorporada ao artigo 144 da Constituição Federal. Correndo tudo como o esperado, essas polícias entram como parte dos órgãos do sistema de segurança pública. A partir de então essa categoria fica responsável também pela segurança dos estabelecimentos penais e a escolta dos presos para ser especializada no cuidado das unidades prisionais.

 

Rafael Belo

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal