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Participação popular marca Sessão Comunitária no bairro Coophasul

26.06.2013 · 12:00 · Sessão Comunitária

Mesmo debaixo e muita chuva e frio, os moradores do bairro Coophasul lotaram a 6ª edição da Sessão Comunitária, realizada pela Câmara Municipal nesta quarta-feira (26) no Centro Comunitário do bairro.

De acordo com o vice-presidente, Flávio César, “vamos continuar trabalhando, pois só assim, ouvindo os reclamos da população e dos líderes comunitários é que vamos poder construir uma cidade cada vez mais forte, humana e conquistar os seus anseios. Fica aqui registrado o nosso compromisso, dos 29 vereadores, que têm trabalhado nesse sentido”, destacou Flávio César.

Paulo Cesar representando o Conselho da Região Urbana do Segredo, recentemente deparamos com um problema, solicitar ajuda de todos, companheiro Dudu e Patinhas, residem em área pública da Associação de Moradores, recebendo intimação para tirar ele da praça em 48 horas, reivindicação do Ministério Público, solicitando esclarecimentos sobre a invasão de áreas públicas, pertence à Associação de Moradores, só falta registrar em cartório

A moradora Rosalice Teixeira se disse honrada em receber a Câmara Municipal no bairro. “Esta é a segunda vez que recebemos a Sessão Comunitária e na primeira conseguimos muita coisa, mas ainda precisamos da conclusão do asfalto nos bairros São Francisco, Nossa Senhora das Graças e Santa Luzia, além de um semáforo na Avenida Tamandaré com a Avenida Euler de Azevedo”, disse Rosalice, que entregou um abaixo assinado à Mesa Diretora, solicitando a sinalização da Rua Cotegipe, “antes que uma tragédia aconteça”, revelou.

Para o morador Luiz Carlos Queiroz a principal benfeitoria reivindicada foi o asfalto do bairro Vila Nilza, que sofre até hoje com as ruas de terra. “Já temos esgoto, mas o asfalto até agora nada”, alegou.

O morador Miguel Antonio, do bairro Alto São Francisco, também pediu aos vereadores atenção às áreas invadidas na região, que preocupam a comunidade. “Temos várias áreas invadidas, que poderiam ser destinadas à construção de praças ou outros equipamentos públicos”, alertou. O morador Ronaldo Stoeterau, também do bairro Alto São Francisco, solicitou a construção de calçadas e a limpeza das ruas que estão cheias de lixo acumulado. “Resido no bairro há 19 anos e todos os dias percorro a região. Temos muita sujeira nas ruas, com terrenos sujos. As pessoas cortam as árvores e jogam os galhos nas ruas”, revelou.

O vice-presidente do bairro Coophasul, Francisco Carvalho, conhecido como “Chico do CCZ” é morador do bairro Coophasul há 33 anos e apresentou reivindicações há muito esperadas pela comunidade. “Peço que os vereadores deem uma força maior para as Unidades de Saúde aqui da região, para que elas possam realmente atender a nossa comunidade, pois a falta de médico é apenas uma pequena parte do problema. A falta de estrutura e de planejamento em saúde pública é que prejudicam o atendimento. Também que possamos estar de olho e cobrar, a realização de um estudo técnico no cruzamento crítico da Avenida Euler de Azevedo com a Avenida Tamandaré, que é muito crítico, principalmente em horário de pico. E também na Rua Isabel Maria do Couto, que faz a ligação entre a Rua Cotegipe e a Avenida Tamandaré”, afirmou.

A presidente do Bairro Parque dos Laranjais, Braulina Conceição afirmou que tem vergonha de morar no bairro, devido à falta de infraestrutura básica. “Não temos asfalto e em dias como hoje o bairro se torna intransitável. Tenho vergonha de morar lá, peço que vocês olhem as nossas dificuldades. Não estamos aqui pra brincar, temos uma área invadida entre a Rua Santo Afonso, São Domingos e Rua Termita Garcia, que tem muita gente estranha chegando, cada vez entrando mais bandido, ao lado de onde moram famílias e crianças, inclusive já houve morte lá, por isso precisamos da atenção do Poder Público”, solicitou.

O morador Elcio, conhecido como “Filho do Padre” pediu a eleição direta para diretores das escolas municipais e também maior atenção com a questão do lixo em Campo Grande. “A eleição de diretores é necessária e faz parte da democracia. Sinto vergonha andando pela periferia da cidade, porque a administração pública não consegue trabalhar direito essa questão do lixo, precisamos criar cooperativas regionalizadas para resolver o problema”, reforçou.

A presença maciça dos moradores do bairro Coophasul e bairros adjacentes foi marcante na Sessão Comunitária, onde foi colhido um número recorde de reivindicações, que serão transformadas em indicações, Projetos e requerimentos, apresentados em nome da Casa de Leis, encaminhando os pleitos ao Poder Executivo Municipal.

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal