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Moradores pedem policiamento, cascalhamento e limpeza em Comunitária no Tijuca II

17.06.2015 · 12:00 · Sessão Comunitária

Moradores, lideranças comunitárias e representantes do magistério municipal marcaram presença na 15ª Sessão Comunitária, realizada na manhã desta quarta-feira (17), na Escola Municipal "Aracy Eudociak", no Bairro Tijuca II.
 
Os professores da Rede Municipal de Ensino estiveram na sessão comunitária para cobrar dos parlamentares o cumprimento da lei do piso nacional para os professores municipais.
 
De acordo com a representante sindical da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação), Elimar Cristina Lima Tolentino, "estamos nessa luta negociando com a Prefeitura, que não está tendo respeito com a nossa categoria. Estamos pedindo apoio de toda população e esclarecendo os pontos que estão dificultando essa negociação, por causa desse desgoverno. Nossa escola só recebeu pintura, porque nós professores vendemos bolo e fizemos vaquinha para pintar a escola. Muitas estão na mesma situação. O professor tem direito, estamos buscando nossos direitos. É um descaso com toda a população, quando o prefeito não cumpre uma lei que ele mesmo assinou. O Executivo precisar sentar na mesa de negociação conosco, porque é nosso direito", disse.
 
O professor da Escola Estadual "Aracy Eudociak", Leandro Colombo Pedrini também cobrou o cumprimento da lei do piso nacional dos professores. "A lei foi aprovada por unanimidade pela Câmara. O Legislativo tem que cobrar o cumprimento dessa lei. Estamos há mais de 20 dias parados, espero contar com a ajuda dos vereadores, esperamos que os senhores cobrem do prefeito", clamou.
 
A sessão contou ainda com a participação do presidente do Tijuca II, Atílio Gregório que denunciou o abandono do bairro.  "O Tijuca II necessita dos vereadores, há muito tempo não temos melhoria no local, estamos cinco anos sem cascalhamento e limpeza. Nossa comunidade está cheia de mato de lixo, e a situação tende a piorar. Estamos abandonados há cinco anos sem receber nenhuma melhoria. Policiamento ostensivo não temos, aqui o comércio já chegou a ser fechado ao meio dia porque não tem segurança, nem acompanhamento policial. Nossos alunos estão sendo assaltados na saída da escola", revelou.
 
O presidente da Unimar (União Municipal das Associações Municipais), Francisco Mesquita também revelou que nenhuma obra foi feita na região. "Enviamos vários ofícios e não fomos atendidos, nada é feito. O que esse prefeito está fazendo? Nada. Ele só faz licitação. A Região do Lagoa não tem obra nenhuma feita, mas não culpo os vereadores é o prefeito que tem que fazer", destacou.
 
A moradora do bairro Tijuca, Ligia Noêmia Aguiar da Silveira usou a Tribuna para reclamar da interdição do Parque Airton Senna.  "O médico disse que eu preciso fazer hidroginástica e meu filho precisa fazer natação por causa da coluna. O Parque Airton Senna é o mais próximo fomos lá mas o parque estava sendo interditado, isso não é respeitar o cidadão. Só escutamos que está faltando verba, mas e o imposto que todo mundo paga? pra onde vai?", indagou a moradora.
 
Por fim, o diretor-adjunto da Escola Estadual "Aracy Eudociak", Mauro Francisco agradeceu a presença dos vereadores na instituição de ensino. "Fico contente em saber que os vereadores vêm até a nossa escola para ouvir os moradores. Deixo aqui o nosso agradecimento e contem sempre com a nossa escola", disse.
 
A sessão comunitária contou com a presença dos vereadores Mario Cesar, Carlão, Airton Saraiva, Chocolate, Betinho, Dr. Loester, Herculano Borges, Francisco Luís Saci, Eduardo Romero, Chiquinho Telles, Thais Helena, Ayrton Araújo do PT, José Chadid, Luiza Ribeiro e Paulo Pedra.
 
Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal