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Em Sessão Comunitária na Vila Bordon, moradores reclamam de mato alto e escuridão

11.03.2015 · 12:00 · Sessão Comunitária

Limpeza, Asfalto, iluminação pública, cascalhamento e muito outros serviços foram solicitados por moradores e lideranças comunitárias durante Sessão Comunitária realizada na manhã desta quarta-feira (11), no Bairro Vila Bordon.

 

A 3ª Sessão Comunitária de 2015 foi realizada na Escola Estadual “José Ferreira Barbosa”, reunindo dezenas de moradores e líderes comunitários, que relataram o abandono do bairro, que sofre com o mato alto, a escuridão e consequentemente com a falta de segurança no local.

 

De acordo com o diretor da Escola Estadual “José Ferreira Barbosa”, Mariomar Rezende Junior, “fiz uma constatação. Hoje estamos vendo que a democracia está maturando. Essa ação não deveria ficar só na Câmara Municipal. A Assembleia Legislativa também devia ir aos bairros. O que a população clama aqui é a segurança pública. Temos alunos que são assaltados na saída da escola, mesmo andando em grupos. Para a iluminação pública melhorar aqui é preciso aumentar a potência das lâmpadas aqui instaladas. O ônibus passa aqui no bairro às 11h, às 11h30 e 12h15, depois só a hora que eles querem. Não sou um crítico, sou um fomentador de ideias”, revelou.

 

Segundo Edson Alencar, morador da Vila Bordon, “A questão fundiária é a parte que a população mais clama aqui no bairro. Precisamos regularizar essas áreas, mas tudo esbarra na burocracia. O Legislativo sempre esteve presente, mas o processo caminha a passos lentos. Essa nossa escola atende 500 alunos e não tem quadra de esportes e nem uma área de lazer para os alunos. Se a Prefeitura tiver boa vontade ela pode ver essa questão da doação da área. Mais de 150 famílias moram aqui há mais de 40 anos e querem deixar o documento da área para seus filhos”, afirmou.

 

Já o presidente da Associação de Moradores da Vila Romana, Luiz Alberto Aquino destacou que Campo Grande está parada. “Campo Grande nas duas últimas gestões parou e continua parada. Está tudo parado. Faz dois anos que peço limpeza e nunca limpam. A única área de lazer está cheio de mato. Tá na hora de Campo Grande voltar a andar. Campo Grande está uma paradeira, sem obra. Tá na hora da gente apertar esse prefeito e colocar as obras para andar”, disse.

 

A moradora do Jardim Carioca, Marlene Prado Romeiro solicitou aos parlamentares uma solução para a ponte de madeira do bairro. “Em dia de chuva a ponte fica escorregadia, os bairros ficam inundados. Daqui a pouco alguém vai cair daquela ponte. Precisamos de cascalhamento também”, alegou.

 

Para a moradora da Vila Bordon, Elis Tatiane de Oliveira a principal reivindicação apresentada foi a iluminação pública do bairro.  “Nosso bairro está no escuro. Nós pagamos a taxa de iluminação pública, mas não temos o serviço. Os ônibus só passam aqui três vezes por dia. O Posto de Saúde fecha das 11h às 13h e ficamos sem atendimento. O matagal aqui está enorme, tem cobra, escorpião e todo tipo de bicho. Sem contar que agora a escola deixou de dar banho nas crianças, precisamos que o banho volte”, pediu.

 

O morador da Vila Romana, José Renato Gondim destacou que “estamos meio esquecidos aqui. Moro aqui há 10 anos e a comunidade precisa de mais coisas, de iluminação na rua, de legalização das áreas. Queremos um pouco mais de atenção, de asfalto, saneamento e o cumprimento da promessa de um Posto 24 horas, que precisa sair do papel”, disse.

 

Conforme o professor de Geografia da Escola Batista, Marcelo Nogueira, “essa região aqui está abandonada. Do Indubrasil pra cá não temos iluminação pública, nem saúde, escolas, nem asfalto. Começaram o asfalto no Jardim Belinate e não terminaram. Quem deveria estar aqui para ouvir essas reivindicações era o secretário de obras, Kako Brito. O povo aqui da periferia está abandonado”, disse.

 

A sub-coordenadora de Assuntos Comunitários da Prefeitura de Campo Grande, Claudia Arguelo afirmou aos presentes que “o orçamento da Prefeitura está estourado. Vejo a dificuldade de dar andamento às coisas. A Prefeitura está numa situação que para ela fazer alguma coisa só dando calote nas empreiteiras, porque tudo já está comprometido. Está cada vez mais difícil de conseguir atender os líderes comunitários”, salientou.

 

Marcaram presença na sessão comunitária os vereadores Carlão, Delei Pinheiro, Carla Stephanini, Chocolate, Edil Albuquerque, Eduardo Romero, Francisco Luis Saci, Dr. Loester, Ayrton Araújo do PT, Vanderlei Cabeludo, Chiquinho Telles, Coringa, Paulo Pedra, José Chadid. Alex do PT, Gilmar da Cruz e Luiza Ribeiro.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal