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Em live, Dr. Sandro debate lockdown em Campo Grande com ACICG e Médico Infectologista

31.03.2021 · 12:00 · Vereador Dr. Sandro Benites

Em live realizada pela Câmara Municipal hoje (31/3), o presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, o vereador Dr. Sandro debateu com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Renato Paniago e o Médico Infectologista Julio Croda, o seguinte tema: “Lockdown, sim ou não? Qual sua opinião?”.

A comissão trouxe o assunto para debate devido as medidas restritivas impostas pelo aumento de casos de contaminação e internações pela covid-19, na Capital.

Um dos convidados para a live, o Médico Infectologista, Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, disse que o lockdown funciona quando é bem feito, quando tem a colaboração da sociedade. “Não adianta decretar se a população não aderir. Para haver uma flexibilização das restrições nos próximos dias, é preciso garantir mais leitos e reduzir a mobilidade, para frear a transmissão”, afirmou o pesquisador.

Também convidado pela Comissão de Saúde, Renato Paniago, presidente da ACICG, entidade que representa mais de 8 mil empresas da Capital, comentou a situação dos empresários com as medidas restritivas e como ficariam em meio ao lockdown. “As restrições prejudicam principalmente os pequenos comerciantes, que são responsáveis por mais de 50% dos empregos gerados e têm seguido as medidas de biossegurança. Precisamos de outras ações com impactos melhores do que fechar o comércio. Além disso, a população precisa fazer a sua parte também. As empresas não podem sofrer mais. Temos pessoas perdendo sua renda e comerciantes fechando as portas. Lockdown não funciona no Brasil”, afirmou.

Ambos os convidados foram categóricos em pedir a contribuição de todos os cidadãos, principalmente com o isolamento social e as medidas de biossegurança.

Para o presidente da Comissão de Saúde, Dr. Sandro, é preciso ter humildade para aceitar o que tem dado certo e praticar. “Por que não imitar o que deu certo em outros países? Ninguém sabe tudo sobre a doença, por isso, precisamos ter a humildade para aceitar o que tem dado certo. Sou defensor do tratamento precoce. Ninguém pode ser contrário ao atendimento e acolhimento em um momento de dor. O atendimento na fase inicial, quando se pode evitar o agravamento em todas as doenças da medicina, é melhor. A população precisa entender que hoje não tem vaga para ninguém, independente se tem dinheiro ou não. Precisamos ter consciência de que fazemos parte de um todo”, frisou.

Em boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) ontem, Campo Grande tem 85.062 casos confirmados, tendo 599 pacientes internados, 1.020 em isolamento domiciliar, 81.577 recuperados e 1.867 óbitos.

Desses 599 pacientes internados, 270 estão em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), (161 em leitos públicos e 109 em leitos privados), 323 estão em leitos clínicos (147 em leitos públicos e 176 em leitos privados) e há 6 pacientes em Pronto de Atendimento Médico (PAM).

Mato Grosso do Sul tem 213.869 casos confirmados e 4.220 óbitos. O Brasil registra 12.658.109 casos confirmados e 317.646 óbitos.

 

Beatriz de Almeida

Assessoria de Imprensa do Vereador