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Diretor da Funsat apresenta balanço e detalha projeto que prevê mudanças no Proinc

07.03.2019 · 12:00 · Palavra Livre

O diretor-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat), Cleiton Freitas Franco, apresentou, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (7), na Câmara Municipal, balanço sobre os atendimentos, cursos e encaminhamentos ao mercado de trabalho, feitos no ano passado. Franco ocupou a Tribuna da Casa ainda para detalhar o planejamento para 2019 e mudanças que serão feitas no Proinc (Programa de Inclusão Social), conforme projeto encaminhado para a Câmara. O convite para a Palavra Livre foi feito pelo vereador Chiquinho Telles.  

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Cleiton Franco passou alguns detalhes sobre as mudanças no Proinc, programa assistencial da prefeitura que atende 2,4 mil pessoas. Pela nova proposta, os trabalhadores terão descanso remunerado de 15 dias a cada seis meses, receberão 8% do salário mínimo quando saírem do programa e poderão ficar no projeto até no máximo quatro anos (atualmente o limite era 2 anos).  

“Tivemos casos de pessoas que procuram advogado e entram com ações trabalhistas solicitando férias, décimo terceiro e FGTS. Mas é um programa assistencial. Agora, teremos o abono para melhorar a vida de quem está no programa”, disse Franco. A proposta já vinha sendo debatida há meses com alguns vereadores. O diretor-presidente comprometeu-se ainda a entregar o impacto financeiro da proposta do Executivo, conforme solicitado por parlamentares. 

Balanço 

Durante o discurso na Tribuna, Franco apresentou os dados da Fundação relativos a 2018. Foram 109,1 mil atendimentos na agência de emprego e mais de 7,1 mil trabalhadores que se inscreveram no então Ministério do Trabalho. 

A fundação encaminhou 15 mil pessoas para entrevistas e 1,6 mil trabalhadores foram selecionados e contratados. Ainda, a equipe da Funsat captou 5 mil vagas. “Nossa equipe bate de porta em porta para buscar o empregador”, afirmou. 

Neste trabalho de captação de vagas, ele mencionou a importância do Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes), do qual é conselheiro. “Vejo hoje no Prodes a solução para resolver problemas de emprego na nossa Capital. Quando se incentiva empresas a virem trabalhar na nossa cidade, com certeza, vão gerar emprego”, disse. 

O encaminhamento para as empresas que receberam tais benefícios, com desconto em tributos, é feito pela Funsat. Ele mencionou ainda parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em que a Funsat relacionou todas as beneficiadas e cobrou a oferta de vagas previstas nos projetos, conseguindo 200 vagas. 

No ano passado, foram 1 mil atendimentos a pessoas com deficiência e 488 encaminhamentos ao mercado de trabalho. No entanto, apenas 153 foram contratados. A Funsat realizou também a entrada de 12 mil trabalhadores no seguro-desemprego e emissão de 10 mil carteiras de trabalho.  

Projetos 

A Fundação está formalizando parcerias para ampliar as ofertas de qualificação. Uma das propostas prevê cursos gratuitos, por meio da Escola do Trabalhador, na modalidade EAD. Há previsão ainda da reformulação da Funsat Itinerante, com oficinas de orientação profissional e outros serviços. 

A construção de moradias também está sendo viabilizada por meio de cursos da Funsat, sendo qualificados 136 ex-moradores da comunidade Cidade de Deus e, mais recentemente, começou o projeto para construir casas na Aldeia Indígena Água Bonita. 

Ainda, ele mencionou a dificuldade no custeio da Fundação porque os recursos para pagamento de pessoal e as contas da instituição não estão sendo repassados pelo Governo Federal, ficando todos os gastos na responsabilidade da administração municipal.  

Serviço – Mais informações sobre a Fundação, os serviços oferecidos e vagas ofertadas podem ser consultados no site http://www.campogrande.ms.gov.br/funsat/

 

Milena Crestani 

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal