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Contra a pedofilia, Tiago Vargas pede à Justiça a retirada do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, da Netflix

15.03.2022 · 12:00 · Vereador Tiago Vargas

Polêmico por ter classificação para maiores de 14 anos, o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, na Netflix, que tem conteúdo criminoso e que claramente normaliza a pedofilia, foi duramente criticado pela sociedade.

Defendendo a moral e os bons costumes da família brasileira, o vereador Tiago Vargas (PSD) enviou ofício, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), pedindo a retirada do filme da plataforma.

“Claramente, temos apologia ao crime de pedofilia, no filme de Danilo Gentili com a participação do Fábio Porchat, exibido na Netflix. Pedi providências urgentes ao Ministério da Justiça e à Netflix”, mencionou o parlamentar.

“Jamais um filme com esse linguajar e cenas que induzem ao sexo deveria ter classificação etária de 14 anos de idade. Não podemos romantizar atitudes criminosas, sejam elas praticadas por quem quer que seja. Este é meu papel, como vereador fiscalizador e, principalmente, como cidadão. Continuarei a realizá-lo, doa a quem doer”, completou

Além de encaminhar ofício ao MJSP, Tiago Vargas também acionou a Netflix, para que o filme não seja mais exibido. No documento, o vereador diz que “devido à incompatibilidade do conteúdo com os bons costumes e, visando manter a excelente visibilidade que a empresa Netflix tem em nosso país, é necessária e imediata a retirada deste conteúdo”.

O filme

Lançado em 2017, pela Paris Filmes e Warner, o filme brasileiro “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”, tem a participação dos comediantes Danilo Gentili e Fábio Porchat no elenco. O longa aborda a história de dois amigos que estão atrás de um caderno que dá dicas sobre como aprontar na escola de maneira constante e ainda ter boas notas sem serem pegos.

Já no lançamento, uma grande polêmica levou o filme a ser destaque nos noticiários e a ser discutido pela sociedade, gerando debates na internet, pois supostas cenas de apologia ao bullying eram exibidas no longa. E, mais uma vez, o conteúdo voltou a ser destaque nas redes sociais, levando a mais discussões na rede mundial de computadores, pois muitos acusam o filme de incentivar à pedofilia, por conta de uma cena de cunho sexual envolvendo o ator Bruno Munhoz, na época com 13 anos, e Porchat.

A cena

Na cena, que viralizou em aplicativo de conversa, o comediante Fábio Porchat interpreta um pedófilo com o nome de Cristiano, que tenta abusar dos garotos. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta pro tio”, diz o personagem, que também coloca a mão de um dos meninos em seu pênis na cena.

“Não há palavras para descrever o quão repulsiva e asquerosa é a cena, além da classificação indicativa permitir que crianças tenham acesso a conteúdos assim, que normalizam o abuso sexual infantil”, protestou Tiago Vargas, em documento enviado à Justiça.

“É inadmissível permitir que o filme continue disponível ao público brasileiro, principalmente a crianças e adolescentes, devendo ser tomadas medidas cabíveis para que este conteúdo seja retirado do ar”, finaliza.

Assessoria de Imprensa do Vereador