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Com ordem de serviço conta-gotas, aplicação de recursos da Cosip em Campo Grande é questionada mais uma vez

19.08.2016 · 12:00 · Vereador Eduardo Romero

O Diário Oficial de Campo Grande traz hoje, 19, publicação sobre ordem de execução de serviço, na modalidade convite, entre a prefeitura da Capital e a Empresa Selco Engenharia, com dotação orçamentária de R$ 142.696,58 para ‘prestação de serviço em manutenção preventiva e corretiva na iluminação pública, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, na Região do Bandeira’.
 
Com base na publicação do extrato, o vereador membro da Comissão Especial criada em 19 de abril de 2016, ‘para acompanhamento de assuntos relativos ao aumento na cobrança de tarifa de energia elétrica, dos postos de serviços, Cosip e outros no município de Campo Grande’, Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade), encaminhou ofício ao secretário Disney Fernandes, titular da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, solicitando informações que possam esclarecer sobre a publicação do Diogrande de hoje e o que mais a prefeitura planeja fazer com o recurso depositado em caixa proveniente da contribuição.
 
O parlamentar questiona no ofício quanto há em caixa proveniente a Cosip atualmente, se a ordem de execução de serviço publicada nesta sexta vai utilizar dinheiro desta contribuição, quais serviços serão executados pela Selco na Região do Bandeira, conforme prevê a publicação. Eduardo Romero ainda questiona que a prefeitura informou um plano de modernização do sistema de iluminação pública da Capital com a substituição de lâmpadas comuns pelas de LED e também se a prefeitura vai autorizar novos serviços de manutenção preventiva e corretiva nos próximos dias e para quais regiões
 
Eduardo Romero, que também e vice-presidente da Comissão Permanente de Orçamento e Finanças na Câmara, destaca que em abril deste ano, durante prestação de contas obrigatória quadrimestral, o secretario Disney Fernandes revelou que tinha depositado em caixa R$ 52 milhões provenientes da Cosip. A informação foi bastante criticada porque se há dinheiro disponível por que muitos bairros estão sem manutenção de iluminação pública. O secretário chegou a garantir o andamento de um projeto para modernização deste serviço na Capital, com substituição das lâmpadas comuns por de LED.
 
‘Fizemos questionamentos porque se a cidade tem inúmeros locais às escuras e com dinheiro em caixa para este serviço, por que a prefeitura anuncia um serviço conta-gotas? Por que não faz o que de verdade precisa? , questiona Eduardo Romero.
 
Os moradores da Capital não estão pagando a taxa porque está valendo lei do legislativo que suspende a cobrança por 180 dias. O caso foi parar na Justiça que deve se manifestar na próxima quarta-feira sobre a liminar pedida pela prefeitura para a volta da cobrança.
 
 
Assessoria de Imprensa do Vereador