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Autoridades debatem sobre projeto “Família na 14 de Julho” em audiência pública

18.12.2019 · 12:00 · Vereador William Maksoud

Na manhã desta terça-feira (18) o vereador William Maksoud, presidente da Comissão Permanente de Cultura, realizou uma audiência pública para debater sobre o projeto “Família na 14 de Julho”. Na ocasião, autoridades e secretários municipais apontaram pontos que devem ser percebidos e inseridos na execução do projeto. 

“A intenção do projeto é resgatar as famílias para o centro, integrar as novas gerações à esse novo espaço de lazer, fomentar o comércio e a cultura”, defendeu Maksoud.

Segundo Daniela Teixeira Dias, economista da Fecomércio, nos dias 16 e 17 foi realizada uma sondagem com 30 empresários e como resultado, 70% dos entrevistados acham que a rua deve receber as atividades de lazer, tendo em vista que as pessoas são atraídas por estarem em busca de uma experiência completa e não apenas de uma compra.

“Os que acham que não deve ter atividades é pela preocupação com trânsito e estacionamento. Mesmo assim, 68% aprovaram a revitalização”, explicou Daniela. 

Elton Luis Nasser de Mello, representante da OAB, a expectativa é que as ações alavanquem o comércio local. “A rua está muito bonita, a cidade ganhou um novo visual e isso só vai fazer crescer a própria cidade. Campo Grande merece essa nova roupagem da 14 de Julho porque é uma cidade que tem história. A 14 é a rua que marca a chegada dos imigrantes, inclusive da minha família”, comentou. 

A coordenadora de projetos especiais da prefeitura, Catiana Sabadin, também se mostrou favorável ao projeto. “As pessoas vem aderindo muito a nova 14 de Julho e queremos integrar principalmente as novas gerações para esse novo espaço de lazer e cultura”, reforçou. 

“Os principais afetados são os comerciantes. Eu acho que pode ser um atrativo resgatar as pessoas para o centro desde que isso seja pensado e alinhado com algumas questões importantes como segurança por exemplo. Ter os atrativos culturais pode agregar a isso também”, opinou o presidente do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Eli Rodrigues. 

Para o presidente do sindicato dos músicos, Beko Santanegra, a ideia é boa e precisa ser envolver todos da cultura. “Todo lugar que tem acesso à arte e a cultura é positivo, nossa preocupação que esse espaço seja aberto a todos os músicos e não apenas a um grupo”, comentou. 

Assessoria de Imprensa do Vereador