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Aprovado projeto do veterinário Francisco que proíbe alimentação de pombos

20.12.2018 · 12:00 · Vereador Veterinário Francisco

Se você já foi às Unidades básicas de Saúde de Campo Grande, ou praças como a Ari Coelho ou até mesmo em alguns hipermercados já se deparou com elas empoleiradas. Admiradas por alguns, mas normalmente odiada por muito as pombas estão causando desconforto e proliferação de doenças em razão da superpopulação acarretada entre muitos fatores pela falta de consciência da população em alimentar essas aves. Diante desse problema de saúde pública o  vereador veterinário Francisco (PSB) fez o projeto de Lei complementar n°614/18, substitutivo ao projeto de Lei n° 9.033/2018 que foi aprovado na nessas desta quinta-feira(20) em regime de urgência.“O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta o desequilíbrio populacional, com proliferação excessiva dessas aves, gerando riscos à saúde das pessoas e, além disso, desencadeando problemas para o meio ambiente. Essa Lei não é para matar pombos e sim para proibir que as pessoas alimentes os pombos”, explica o vereador veterinário Francisco (PSB) que é médico veterinário a mais de 40 anos em Campo Grande.

O parlamentar explica que esse tipo de ave transmite doenças como salmonelose, a criptococose (que pode evoluir para uma meningite) e até toxoplasmose, doença que geralmente é associada a gatos e pode causa desde má formação de um feto, no caso das mulheres, e cegueira, em ambos os sexos. “Em condições ideais, um casal de pombos (o animal é monogâmico) pode se reproduzir de três a cinco vezes por ano, com dois ovos cada vez. Além disso, com seis meses o pombo já é ativo sexualmente. Ou seja, um único casal de pombos pode gerar de 12 a 18 descendentes por ano.

O pombo tem a capacidade de transmitir 70 doenças. Se o pombo se alimenta ele reproduz cinco vezes mais do que se ele não for alimentado. Uma forma de controlar a população de pombos é você não alimentar o pombo”, explica o veterinário Francisco.

O vereador veterinário Francisco argumenta que na população animal necessita de cinco fatores para viver: alimento, abrigo, água, acasalamento e acesso. Caso se limite o alimento a ave irá buscar comida em outro local. “Há a possibilidade de que ocorra um rebote populacional só limitando o alimento. Então deve se fazer também  a adequação da arquitetura urbana para não permitir que esses animais encontrem abrigo”, alerta o parlamentar.

Diante de toda essa falta de consciência, que está gerando um desequilíbrio populacional de pombos que pode gerar 70 tipos de doenças, o vereador veterinário Francisco elaborou um projeto de lei que multa as pessoas que alimentarem essas aves.

Assessoria de Imprensa do Vereador