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“A obesidade é uma doença crônica, degenerativa que não tem cura, mas tem tratamento”, diz Dr. Sandro em Audiência Pública sobre a pandemia da obesidade na Capital

06.10.2021 · 12:00 · Vereador Dr. Sandro Benites

Última pesquisa do Ministério da Saúde revelou que mais de 58% da população campo-grandense está com excesso de peso e outros 21,5% sofrem de obesidade. O Brasil tem cerca de 27 milhões de pessoas consideradas obesas. Preocupado com a pandemia da obesidade em Campo Grande, o Presidente da Comissão de Saúde e Médico Nutrólogo, o vereador Dr. Sandro reuniu autoridades para debater sobre o assunto em Audiência Pública, nesta quarta-feira (6/10), visando a melhoria da saúde dos cidadãos.

A obesidade é fator de risco para uma série de doenças, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos, como cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino, entre outros. Podendo mexer também com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão. A doença tem muitas causas: pessoa geneticamente predisposta, maus hábitos alimentares e sedentarismo.

“A obesidade é um fator de risco. Mais de 50% da população brasileira sofre com o excesso de peso. 30% dessa população sofre com doença crônica, 10% tem 2 doenças crônicas. Campo Grande sempre está em primeiro lugar em excesso de peso e obesidade. Infelizmente não estamos conseguindo diminuir essa pandemia. Precisamos pensar e tentar achar uma solução”, frisou Dr. Sandro.

Outra preocupação do parlamentar é a prevalência da obesidade infantil. O vereador há anos participa do Programa Terapia de Obesidade Infantil (TOI), que conta com uma equipe multiprofissional composta por pediatra, nutrólogo, nutricionista, psicólogo e professor de Educação Física, que proporciona qualidade de vida às crianças com diagnóstico médico de sobrepeso e oferece um trabalho de redução da obesidade infantil e de conscientização familiar, desenvolvendo a reeducação dos hábitos da criança, sejam alimentares, de atividades físicas e comportamentais, contra a obesidade.

Crianças obesas são mais propensas a ter asma, apneia do sono, problemas nos ossos e articulações, diabetes tipo 2, colesterol alto, problemas no fígado e doenças cardíacas. Além de complicações psicológicas e sociais, por sofrer bullying, que pode gerar baixa autoestima, isolamento social e depressão. Elas também possuem mais chances de ter problemas de aprendizado e distúrbios alimentares. Tornarem-se adultos obesos, tendo mais risco de desenvolver uma série de doenças, incluindo derrame cerebral, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.

A Secretária Municipal de Educação, Elza Fernandes, afirma que a pasta tem feito um trabalho de prevenção, oferecendo a prática esportiva aos alunos no contraturno escolar e alimentação balanceada elaborada por nutricionistas. Entretanto, em casa, muitas famílias não se preocupam.

Já a Coordenadora da Atenção Especializada, Andreia Silva, que esteve representando o Secretário da SESAU, José Mauro de Castro, informou que a pauta já está inserida em todos os planejamentos de gestão e que tem esse olhar focado na atenção primária.

“A obesidade é uma doença crônica, degenerativa que não tem cura, causa dependência física, química e psicológica, mas que tem tratamento. O preço de uma população doente afeta a todos. O assunto tem que sempre entrar em pauta”, afirmou o vereador Dr. Sandro.

Também compuseram a Mesa, a Assistente Social, Sanitarista e Gerente de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado de Saúde, Maria Aparecida de Almeida, representando o Secretário Geraldo Resende, a Presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul, Camila Mazzeti, o vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia, Walkes Jacques Vargas, O conselheiro do CREF (Conselho Regional de Educação Física), Marcio Sampaio e a Gerente do Ambulatório Municipal de Saúde Mental, Adriana Freixo.

Beatriz de Almeida

Assessoria de Imprensa do Vereador