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Violência contra a mulher se combate todos os dias, diz vereadora Dharleng Campos

12.06.2018 · 12:00 · Vereadora Dharleng Campos

A vereadora Dharleng Campos, do Progressistas, volta a reforçar que o poder executivo (prefeituras e governo), precisa investir em políticas públicas para dar fim à violência contra as mulheres. Dharleng é Procuradora da Mulher na Câmara Municipal de Campo Grande e tem uma agenda de trabalho pautada na conscientização das mulheres sobre esse tema. “Estamos vivendo um momento em que as mulheres precisam do apoio do poder público para ficar fora das estatísticas de violência. É inaceitável que em pleno ano de 2018 tenhamos casos absurdos de violência contra as mulheres”, ressalta a parlamentar.

No mês de maio, o governador Reinaldo Azambuja disse durante o encontro da mulher advogada que é preciso pôr fim a esse sofrimento. “Não queremos reduzir os índices de violência contra a mulher, mas sim acabar com essa violência que hoje é realidade no Estado”.

Dados do início do ano passado, colocaram Mato Grosso do Sul como o 2º no ranking nacional de processos de violência contra a mulher. Já em outubro do mesmo ano, o Estado já ocupava a primeira posição com maior taxa de estupro e violência contra mulher do país, apontava um novo estudo. “Os números são desesperadores. Como vamos ter uma sociedade digna, mães, tias, irmãs, avós, filhas, todas com uma perspectiva de vida baseada num futuro de sucesso se dentro de casa elas estão sofrendo com tudo quanto é tipo de agressão? É lamentável e só vamos mudar isso com muita conscientização, mobilização social e compromisso dos governantes”, afirma a vereadora Dharleng Campos.

Os casos são muitos e não é somente cidadãos comuns que agridem mulheres. Há relatos de autoridades inclusas em registro e alguns casos são noticiados pela imprensa. Mas as práticas absurdas são homem que chega em casa embriagado e agride a esposa e filhos, companheiros que não aceitam o fim do relacionamento, homens desconfiados que agridem verbalmente e fazem ameaças, companheiro que coloca fogo na casa da ex-companheira com ela e os filhos dentro do imóvel, companheiros que não trabalham e mantém a esposa em regime de escravidão para que ela trabalhe e lhe dê todo o dinheiro, descasos de mulheres sem condições mínimas de sobrevivência, enfim, os casos são infinitos. 

“Precisamos denunciar, julgar e punir esses destruidores de sonhos, vândalos da sociedade, assassinos de dignidade. Precisamos unir forças para acabar com esse sofrimento de milhares de mulheres todos os dias”, desabafa Dharleng Campos, afirmando que as campanhas e atividades precisam ser realizadas todos os dias e não apenas em datas de registros e leis ou eventos.

Como denunciar

Vítimas de maus tratos e violência doméstica podem denunciar pelo fone 180. Esse é o fone da Central de Atendimento à Mulher e funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e de pode ser feita de qualquer lugar do Brasil.

Em Campo Grande, a 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher fica na Rua Brasília, S/N, Jardim Imá. O telefone é (67) 3314-7547. O local é conhecido como Casa da Mulher Brasileira e as ocorrências contam com total apoio de profissionais de diversas áreas, além dos serviços e atendimentos: Recepção, Acolhimento e Triagem; Apoio Psicossocial; Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Promotoria de Justiça; Defensoria Pública; Serviço de Promoção de Autonomia Econômica; Brinquedoteca, Alojamento de Passagem e Central de Transportes (informações de 2017).

Assessoria de Imprensa da Vereadora